Marcos Troyjo: Geografia não é mais obstáculo para acordos comerciais

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2018 09h12 - Atualizado em 31/10/2018 09h55
EFE Tem muito pouco em comum entre um Coala e uma Lhama, mas ainda assim, existem princípios em comum que levam países tão diferentes a negociarem acordos do século 21

Houve uma época em que fazer acordo comerciais era sinônimo de fazer acordo com seus vizinhos.

Logo no final da Guerra Fria, ganharam força a União Europeia, a Organização de Livre Comércio da América do Norte e o Mercosul, por exemplo.

Hoje em dia, a vizinhança é um critério importante, mas está longe de ser o único determinante para a escolha de parcerias comerciais.

A Austrália, por exemplo, foi a sexta nação que ratificou o acordo para mais comércio entre países da Ásia e do pacífico. Vejam, exite uma enorme diferença entre tradições, cultura e legado econômico entre os países. Talvez seja justamente por isso que a integração entre eles está acontecendo.

Existem mais ou menos 13 mil km de distância entre Lima, a capital do Peru, e Camberra, a capital australiana. Tem muito pouco em comum entre um Coala e uma Lhama, mas ainda assim, existem princípios em comum que levam países tão diferentes a negociarem acordos do século 21.

São lições importantes para o brasil, no momento em que se redefine a nossa estratégia de inserção comercial no mundo.

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