Marcos Troyjo: Trégua comercial deve fortalecer interdependência de EUA e China
O mercados acionários na Europa provavelmente terminarão nesta sexta aquela que terá sido a melhor semana de negócios dede 2016.
A razão de tanta alegria é o fato de que uma conversa entre o presidente americano, Donald Trump, e o presidente chinês , Xi Jinping, pavimentou o caminho para o entendimento comercial entre as duas superpotências econômicas.
No final deste mês, os mandatários dos dois países se encontram durante a reunião do G20, em Buenos Aires. Os mais otimistas entendem que a ocasião pode ser usada para o anúncio de um acordo de trégua na guerra comercial.
A interdependência econômica entre os dois países é enorme. Não cabe, então, falar de uma “Guerra Fria” da economia entre os dois países.
O maior destino de investimento chinês no mundo não é a África, a Austrália ou o Brasil. O Maior destino são os Estados Unidos. O estoque de capital americano investido nas fábricas das China é gigantesco. E, claro, muitas empresas americanas utilizam o território chinês como uma gigantesca base para suas exportações para outros mercados.
É claro que as relações econômicas entre os dois países precisa de alguns ajustes, mas essa interdependência provavelmente continuará por muitos anos ainda. O que fará não apenas que a expansão Chinesa continue, mas também garantirá a manutenção dos EUA.
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