Mediador se reúne separadamente com delegações oficial e opositora da Síria

  • Por Agencia EFE
  • 23/01/2014 12h48

Genebra, 22 jan (EFE).- O mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, se reunirá nesta quinta-feira separadamente com as delegações que representam o governo e a oposição da Síria, em um primeiro contato após a abertura do processo de paz ontem na cidade suíça de Montreux.

A reunião vai acontecer na sede da ONU em Genebra, confirmou a porta-voz da organização, Corine Mommal-Vanian, que evitou dar qualquer informação relacionada ao início das negociações de paz.

“O processo é muito delicado e qualquer palavra pode ser aproveitada para sabotá-lo”, explicou a porta-voz, antecipando, portanto, que haverá uma grande reserva em torno de seu andamento e que as informações serão poucas nos próximos dias.

Em um encontro de Brahimi com a imprensa na véspera, o mediador disse que não esperaria até amanhã, sexta-feira – dia previsto para a abertura formal das negociações – para começar, porque é necessário ganhar tempo.

Brahimi adiantou que sua intenção é coordenar as partes e determinar com elas estão dispostas a se reunir em uma mesma sala na sexta-feira e realizar um diálogo conjunto.

Durante várias reuniões de preparação entre ONU, Estados Unidos e Rússia – os patrocinadores dessa iniciativa de paz – falou-se que em uma primeira fase as delegações se reuniriam separadamente com Brahimi, quem agiria como intermediário entre elas.

No entanto, o mediador tentará que as delegações passem quase imediatamente para um diálogo direto a fim de obter um resultado concreto ao fim da primeira rodada de negociações, que planeja-se que dure entre sete e dez dias.

Um porta-voz da Coalizão Nacional Síria (CNFROS) que acompanha à delegação opositora em Genebra confirmou à Efe que o presidente dessa aliança opositora, Ahmad Yarba, dará esta noite uma entrevista coletiva.

Ao fim do dia inaugural da conferência de paz estava previsto que Yarba falasse à imprensa, mas a convocação foi anulada no último momento. EFE

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