Ministério Público recomenda racionamento imediato de água em São Paulo

  • Por Agencia EFE
  • 28/07/2014 22h26

São Paulo, 29 jul (EFE).- O Ministério Público Federal recomendou nesta segunda-feira ao governo de São Paulo que apresente projetos para a imediata implementação de um racionamento de água no estado devido à falta de água em alguns reservatórios.

A recomendação faz parte de uma investigação civil pública sobre a crise hídrica que afeta São Paulo há oito meses devido à falta de chuvas.

De acordo com os procuradores, o objetivo de dita medida é o de evitar o colapso do conjunto de reservatórios que abastecem 45% da região metropolitana da capital, já que, de acordo com um estudo da Unicamp, o volume do Sistema Cantareira poderia acabar em pouco mais de três meses.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) rejeitou em comunicado a possibilidade de implementar um racionamento de água por tratar-se de uma medida “drástica”.

” A companhia reitera que o racionamento prejudicaria grande parcela da população, sobretudo aquela mais carente”, afirma a nota.

A Sabesp lembrou que para fazer frente à crise o governo de São Paulo adotou medidas como a criação de um desconto de 30% na conta de água para os clientes abastecidos pela Cantareira que reduzam seu consumo em 20% e garantiu o abastecimento até março de 2015.

Em seus esforços para combater a falta de água, a Sabesp informou na semana passada que renovou um contrato com a empresa Modclima para que acelere a geração de chuvas sobre as cinco represas do sistema conhecido como Alto Tietê por meio da disseminação de gotas de água na base das nuvens. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.