Morre um dos feridos em tiroteio próximo a sinagoga em Copenhague

  • Por Agencia EFE
  • 15/02/2015 03h29

Redação Central, 15 fev (EFE).- O civil atingido na cabeça por disparos na madrugada deste domingo perto de uma sinagoga em Copenhague morreu, o que elevou para dois o número de mortos nos dois incidentes que ocorreram neste fim de semana na capital da Dinamarca, de acordo com informações de fontes policiais citadas pela imprensa local.

Dos cinco feridos nos dois incidentes, os dois policiais que foram alvejados perto da Sinagoga estão fora de perigo, declarou Allan Teddy Wadsworth-Hansen, da polícia de Copenhague, em entrevista coletiva.

“Um civil foi atingido e agora morreu. Não tenho mais comentários a respeito”, declarou o porta-voz.

Anteriormente, a polícia tinha informado que era “cedo demais” para determinar se o segundo ataque teria relação com o atentado ocorrido horas antes em um centro cultural de Copenhague, onde acontecia um debate sobre blasfêmia e liberdade de expressão, e terminou com a morte de um civil e três policiais levemente feridos.

A polícia dinamarquesa mantém o centro de Copenhague isolado e faz buscas pelo autor do ataque próximo da sinagoga.

A estação central de metrô e trem de Noerreport, uma das principais artérias da capital, foi evacuada pela polícia.

O primeiro incidente, que aconteceu na tarde deste sábado, foi qualificado como um atentado terrorista pelas autoridades. Com isso, o alerta foi elevado ao máximo em Copenhague, mas não há confirmação se alvo do ataque era o artista sueco Lars Vilks, que estava presente no centro cultural, assim como o embaixador da França na Dinamarca.

Vilks vive com proteção policial devido às ameaças que vem recebendo de grupos islâmicos desde que retratou o profeta Maomé como um cachorro em uma charge de um jornal em 2007.

Nesse atentado, no qual foram disparados entre 30 e 40 tiros, segundo testemunhas que estavam no local, um civil de cerca 40 anos morreu e três agentes ficaram levemente feridos, entre eles dois membros do serviço de inteligência. EFE

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