“Neoguri” chega a Kyushu, no Japão, transformado em tempestade tropical

  • Por Agencia EFE
  • 10/07/2014 00h54

Tóquio, 10 jul (EFE).- O tufão “Neoguri”, já reduzido à tempestade tropical, tocou o solo nesta quinta-feira na ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, onde as autoridades evacuaram cerca de 30 mil pessoas e emitiram um alerta à população pelas fortes chuvas e pelo risco de deslizamentos de terra.

“Neoguri”, o oitavo tufão da temporada no Pacífico, tocou o solo nos arredores da cidade de Akune, na Prefeitura de Kagoshima, por volta das 7h locais (19h de Brasília da quarta-feira), informou a Agência Meteorológica do Japão.

A Prefeitura de Kagoshima evacuou 28,5 mil pessoas por causa das fortes chuvas, e mantém a recomendação para que outras 945 mil busquem abrigo em instalações municipais devido ao risco de inundações e deslizamentos de terra, um fenômeno que ocorre com frequência na região.

A Prefeitura de Miyazaki – no litoral leste de Kyushu e vizinha à Kagoshima – procedeu com a evacuação de 1,4 mil pessoas pelos mesmos motivos.

Apesar de ter sido rebaixado para tempestade tropical no final da noite de ontem, o “Neoguri” ainda traz fortes ventos e precipitações.

Às 9h locais (21h de Brasília da quarta-feira) o sistema se encontrava sobre a costa de Miyazaki e se deslocava para o mar na direção leste a uma velocidade de 30 km/h, com rajadas de vento de até 90 km/h.

Tanto em Kyushu, como em Shikoku e na parte oeste de Honshu, a maior ilha do arquipélago japonês, a Agência Meteorológica mantém o alerta vermelho pelas precipitações, que podem chegar a até 80 milímetros de chuva por hora.

A agência espera pelo enfraquecimento do “Neoguri” na medida em que o sistema seguir rumo ao nordeste e assim que, previsivelmente, atingir a faixa leste de Honshu, incluída a região de Tóquio, onde deve chegar durante a madrugada de sexta-feira.

Em sua passagem por Kyushu e pelo arquipélago de Okinawa, no Mar da China Oriental, o “Neoguri” deixou pelo menos 2 mortos e mais de 40 feridos, além de ter inundado centenas de casas. Cerca de 6 mil lares do arquipélago continuam sem luz. EFE

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