Novo coronavírus soma 14 novos casos na Coreia do Sul
Seul, 11 jun (EFE).- As autoridades da Coreia do Sul confirmaram nesta quinta-feira 14 novos casos do surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o que eleva o total de infectados para 122.
Entre os 14 novos casos está o da primeira gestante com o vírus no país, uma mulher de 39 anos cujo teste deu hoje positivo, depois que os sintomas se manifestaram nos últimos dias, informou o Ministério da Saúde em comunicado.
A mulher contraiu a doença quando visitou sua mãe, que já estava infectada pelo novo coronavírus, no Centro Médico Samsung, em Seul, local onde ocorreu a maioria dos contágios desde que o surto da doença foi detectado no dia 21 de maio.
Do total de pessoas confirmadas hoje com a doença, oito contraíram o vírus nesse mesmo centro de saúde, considerado um dos hospitais de referência do país asiático.
Por outro lado, hoje foi o primeiro dia, em quase uma semana, no qual não foram registradas novas mortes pelo MERS, por isso o número de vítimas fatais da doença continua em nove.
O governo reiterou nesta semana que mantém o surto sob controle, mas acredita que novos contágios serão detectados nos próximos dias, principalmente entre os familiares dos primeiros infectados, já que o período de incubação do vírus é de quase duas semanas.
Quase 4 mil pessoas já foram colocadas em quarentena até agora para evitar novos contágios.
Mais de 360 creches, colégios e institutos reabriram hoje suas portas depois que especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendaram que os centros educativos não permanecessem fechados, pois não há risco de transmissão.
Mesmo assim, o número de instituições de ensino que permanecem sem aulas no país asiático é superior a 2.400.
O novo coronavírus ainda não tem tratamento e vacina efetivos e a OMS estimou sua taxa de mortalidade em aproximadamente 40% em casos anteriores.
No entanto, o número de mortos na Coreia do Sul é inferior a 10% do volume total de infectados e, em todos os casos, eram pacientes de idade avançada que sofriam outros problemas graves de saúde. EFE
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