Obama visitará agência responsável por coordenar resposta ao ebola nos EUA
Washington, 12 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visitará na próxima terça-feira a sede dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) em Atlanta, no estado da Geórgia, para conhecer melhor a resposta que seu país está dando para a epidemia de ebola na África Ocidental, informou nesta sexta-feira a Casa Blanca.
Obama “participará de uma sessão informativa sobre o surto do vírus ebola na África Ocidental e conversará sobre a resposta americana para esse surto”, anunciou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em sua entrevista coletiva diária.
O presidente também “oferecerá seus agradecimentos aos cientistas, médicos e trabalhadores de saúde que estão ajudando os afligidos pela doença neste país e ao redor do mundo”, acrescentou o porta-voz.
Quatro americanos foram tratados ou se encontram em tratamento nos EUA depois que foram evacuados da África Ocidental e o governo americano gastou mais de US$ 100 milhões em resposta ao surto.
Dois dos americanos, os missionários Kent Brantly e Nancy Writebol, estão curados do vírus e receberam alta no final de agosto em um hospital de Atlanta, enquanto os dois restantes continuam em tratamento.
Durante sua visita aos CDC, Obama também receberá informações “sobre a doença respiratória que foi registrada em vários estados do meio oeste” americano, explicou Earnest.
As autoridades de saúde em pelo menos 11 estados estão em alerta pelo número crescente de casos de crianças afetadas por um vírus conhecido como o enterovirus 68, que causa sintomas parecidos com o da gripe.
Após visitar Atlanta, Obama se deslocará até Tampa, na Flórida, onde visitará na quarta-feira as instalações do Comando Central dos EUA, encarregado das operações militares no Oriente Médio, entre elas os ataques aéreos contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque.
Os principais comandantes do Comando Central, situado na base aérea MacDill em Tampa, oferecerão ao chefe de Estado uma sessão informativa sobre a campanha contra o EI, que chegou a 158 ataques aéreos no último mês. EFE
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