Odebrecht e espanhola Enagás apresentam oferta por Gasoduto Sul-Peruano

Lima, 26 jun (EFE).- Dois consórcios, um deles formado pela Odebrecht e a companhia espanhola Enagás, apresentaram nesta quinta-feira suas ofertas técnicas e econômicas para a construção do Gasoduto Sul-Peruano (GSP), informou a Agência de Promoção do Investimento Privado do Peru.

O organismo afirmou que os licitantes que apresentaram suas ofertas foram o Gasoduto Sul-Peruano, integrado pela Enagás e a Odebrecht, e o Gasoduto Peruano do Sul, composto pelas companhias GDF Suez, Sempa, Techint e TGI.

A empresa Energy Transfer, que era o terceiro postulante pré-qualificado, não fez uma proposta.

Segundo o cronograma do processo de concessão, o resultado da licitação será anunciado na próxima segunda-feira.

O projeto do Gasoduto Sul-Peruano (GSP) consiste na elaboração, financiamento, construção, operação, manutenção e transferência ao estado peruano de um Sistema de Transporte de Gás Natural com uma longitude de mais de mil quilômetros e um diâmetro de 32 polegadas, distribuídos em três lances.

O investimento será superior a US$ 3,6 bilhões e o projeto irá gerar cerca de cinco mil empregos diretos.

A Enagás gera 11 mil quilômetros de gasodutos e cinco usinas de regaseificação na Espanha, enquanto a Odebrecht realizou obras em 26 países, que representaram uma receita de US$ 43 bilhões em 2013, segundo um comunicado das duas companhias divulgado em maio em Lima.

O Gasoduto Sul-Peruano é um projeto de gasoduto e poliduto que percorrerá 1.080 quilômetros, de Camisea (na região de Cuzco), até Ilo (na região de Moquegua), onde será instalado um polo petroquímico.

Segundo a Enagás informou no mês passado, a empresa espanhola investiu US$ 481 milhões para adquirir 20% da Transportadora de Gás do Peru (TGP), proprietária do gasoduto da reserva de Camisea até Lima. EFE

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