Padre da PUC-SP diz que Dom Paulo era ícone dos direitos humanos

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2016 15h29
São Paulo - Lideranças na defesa dos direitos humanos homenageam os 95 anos de Dom Paulo Evaristo Arns em evento na Pontifícia Universidade Católica (PUC) (Rovena Rosa/Agência Brasil) Agência Brasil Dom Paulo Evaristo Arns (à esq.) morreu aos 94 anos vítima de uma broncopneumonia

O Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, morreu nesta quarta-feira (14), aos 95 anos, devido a uma broncopneumonia. O padre Valeriano Costa, diretor da Faculdade de Teologia da PUC-SP, disse que Dom Paulo era um ícone dos direitos humanos e da luta contra ditadura.

“Ele se deixou impressionar pela forma como ele enfrentou aqueles momentos difíceis, além de ser um homem de uma grande espiritualidade, que muitas vezes podia não ser ressaltado. Um homem profundamente ligado com a vida espiritual, com a oração. Ele é um ícone insubstituível que realmente deixa pra igreja e pro mundo uma grande mensagem de amor, de justiça, de bondade, enfim, de defesa dos direitos humanos intransigente”, afirmou o padre.

“No período em que ele atuou, havia uma séria dificuldade de compreensão dessa sua preocupação muito forte com os direitos humanos, com a liberdade, com a democracia. Tanto que hoje com o próprio Francisco está totalmente superado. Mas a gente entende que são momentos epocais e que ele viveu um contexto difícil também pra enfrentar a luta que ele enfrentou”, disse.

Confira no áudio acima a entrevista completa do padre Valeriano Costa.

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