Presidente da Costa Rica nega vínculo com empresa de corrupção no Brasil
San José, 16 dez (EFE).- O presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, e o governista Partido Ação Cidadã (PAC), negaram nesta terça-feira, separadamente, qualquer vinculação com empreiteiras envolvidas em corrupção denunciado no Brasil.
“A presidência da República da Costa Rica, rejeita de maneira categórica qualquer insinuação que se pretenda fazer em relação a uma informação que circula e está vinculada a uma investigação que está sendo realizada no Brasil”, indicou um comunicado oficial.
O breve texto acrescentou que “refuta qualquer alusão que relacione o presidente da República, quando era candidato presidencial, com estas informações”.
Documentos da empresa brasileira OAS apreendidos pela Polícia Federal, investigada no caso de corrupção na Petrobras, indicam que doou US$ 1 milhão ao pré-candidato governista à presidência da Guatemala para as eleições de 2015, Alejandro Sinibaldi.
Em um desses documentos, divulgados pela imprensa brasileira, aparece o título “COSTA” e o nome “Luis Guillermo Solís” com a frase “Solução Johni Araia 5 x 35 = US$ 1.750”, sem mais detalhes.
Solís venceu as eleições de abril na Costa Rica o candidato Johnny Francisco Araya Monge.
O partido de Solís indicou em comunicado que “garante seu total apego à legislação eleitoral que rege o financiamento dos partidos políticos” e afirmou que nunca recebeu contribuições de empresas.
“Em cumprimento à proibição de receber recursos provenientes do estrangeiro e fiel aos princípios de honestidade, transparência e prestação de contas que caracterizam nosso partido, durante a última campanha eleitoral, o PAC não recebeu doações que possam levantar suspeita alguma”, assinalou o comunicado.
O partido enfatizou que “nega qualquer alusão ou insinuação que pretenda ligar seu candidato presidencial com fontes e mecanismos de financiamento indevido”. EFE
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