Presos em operação contra “guerrilha” albanesa são acusados de terrorismo
Skopje, 11 mai (EFE).- O Tribunal de Skopje acusou de terrorismo e ordenou a prisão preventiva nesta segunda-feira dos 30 detidos do grupo armado de origem albanesa desarticulado ontem na Macedônia.
A corte informou que 18 são cidadãos do Kosovo (antiga província sérvia cuja maioria albanesa proclamou a independência em 2008), 11 da Macedônia e um da Albânia. A polícia macedônia garantiu ter acabado com o grupo armado de cerca de 40 membros ontem que tinha se entrincheirado no dia anterior na cidade de Kumanovo, 40 quilômetros ao nordeste da capital, Skopje.
Durante os enfrentamentos, oito policiais e 14 criminosos morreram, 37 ficaram feridos e 30 se entregaram, sem que se registrassem vítimas civis.
Os membros deste grupo pertenciam à guerrilha albanokosovar do UCK (Exército de Libertação do Kosovo), que já estava desmantelada, e que no final de abril tomou o controle durante várias horas de um posto na fronteira entre Macedônia e Kosovo, sem o registro de vítimas.
O presidente da Macedônia, Gjorge Ivanov, manteve hoje uma reunião com representantes de Estados Unidos, União Europeia, Otan e OSCE e disse que a comunidade internacional “deve encontrar urgentemente uma maneira de desbloquear as integrações euroatlânticas da Macedônia”, ou seja, sua filiação à Otan e à UE. EFE
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