“Rio 2” é um festival de música e cor sobre o Brasil

  • Por Agencia EFE
  • 07/02/2014 15h03

Rocío Linares.

Londres, 7 fev (EFE).- “Rio 2”, o novo filme de animação de Carlos Saldanha, recria um festival de música e cor na Floresta Amazônica para exibir “a riqueza de sua cultura”, afirmou nesta sexta-feira o criador do bem-sucedido “A Era do Gelo”.

O diretor e produtor relatou que a motivação para escrever as aventuras das araras-azuis, os populares Blu e Jade, foi o desejo de mostrar o Brasil de uma forma “universal e atrativa”.

Saldanha apresentou em Londres uma prévia da segunda parte da sua particular homenagem a sua terra natal, com estreia prevista para março, no Brasil, no qual agora a família de corajosos pássaros vai se aventura pela Amazônia em busca de suas raízes.

“A primeira coisa que pensei foi: o que quero mostrar ao mundo?”, explicou o cineasta carioca de 49 anos, que mostrou à imprensa trechos do filme ainda inacabados, ao tempo que adiantou que a família é o fio condutor da nova história.

A primeira entrega, lançada em 2011, arrecadou quase US$ 500 milhões no mundo todo, com todos seus clichês turísticos da terra do samba e do carnaval.

Desta vez, “Rio 2” apresenta “novos ritmos” com os quais o público está “menos familiarizado”, e leva para conhecer novas “experiências” da cultura brasileira, segundo Saldanha.

A história se baseia na aventura de Blu, Jade e seus três filhos para encontrar outras araras de sua espécie que foram localizadas nas partes mais profundas da floresta, a salvo dos humanos, com a intenção de que os pequenos aprendam os costumes.

Por trás de traços encorajados, está um elenco de estrelas do cinema e da música, que dão voz e ritmo a esta legítima festa.À frente da produção musical, criada originalmente para o filme, está o compositor Sergio Mendes em colaboração com Carlinhos Brown, que repetem o êxito da participação em “Rio”, que lhes valeu a indicação ao Oscar de melhor canção por “Real in Rio”.

Saldanha confessou que em um primeiro momento pensou em rodar a história de “um pinguim que chegava ao Rio de Janeiro”, com a qual queria recriar estes animais tomando banho na praia e desfrutando do clima tropical, protagonistas que finalmente mudou para as queridas araras.

O diretor reconheceu, além disso, que não estava em seus planos fazer uma segunda parte de “Rio”. Segundo ele, enquanto trabalhava na primeira, “só pensava nessa história e em fazê-la bem”.

No entanto, revelou que o sucesso do primeiro filme deu motivação, e, em parte, o obrigou, a criar a continuação, que introduz o espectador em uma das sete maravilhas naturais do mundo. EFE

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