Constantino: Desestatização da BR Distribuidora é uma ótima medida
Petrobras vende 30% das ações e controle da BR Distribuidora passa para a iniciativa privada. Com operação concluída nesta terça-feira (23) e avaliada em R$ 8.560 bilhões, a fatia da estatal na tradicional rede de combustíveis passa a ser de 41,25%.
“Eu não consigo entender a lógica do Estado ser um distribuidor de combustível. Isso não faz nenhum sentido, é um mercado competitivo. Nos Estados Unidos você vai em qualquer cidadezinha, encontra vários postos de combustíveis e nenhum chama PetroUSA. Não existe nada parecido e não faz sentido. É uma atividade que tem que ter livre concorrência, busca pelo lucro. Foi essa lógica que permitiu irem agregando serviços aos postos e facilidades para o cliente. No Brasil ainda estamos distantes, muito pela força dos sindicatos, de que o Brasil terá o ‘self-service’, as bombas onde o próprio cliente abastece o combustível. Isso é a coisa mais comum há décadas. É assim que tem que funcionar: livre concorrência, propriedade privada. É assim em praticamente todo país civilizado e desenvolvido.”
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