Constantino: Esquerda usa Queiroz e família de Bolsonaro em helicóptero para desviar atenção de investigação sobre hackers
Um dos hackers presos pela Polícia Federal (PF), Walter Delgatti Neto, disse em depoimento que a ex-candidata a vice-presidente, Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), foi quem o colocou em contato com o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil. Mais tarde, ela confirmou a informação e disse que entregou seu celular à PF.
“O caso do envolvimento de Manuela D’Ávila com os hackers ainda precisa de muitas respostas. Como disse Felipe Moura Brasil, ‘mesmo com perícia no celular da alegada intermediária, investigação policial terá de conferir se este intermédio foi real, ou forjado (artificialmente criado) para dar ares de legalidade à receptação de produto de crime eventualmente encomendado. É preciso tirar todas as dúvidas’. Afinal, como reconheceu Ascânio Seleme, do GLOBO, ‘parece encomenda política, tem cara de encomenda, uma vez que Delgatti não tem perfil de quem faz ação de natureza política. Ao contrário, ele responde por crimes de estelionato, furto qualificado, apropriação indébita e tráfico de drogas’. E cá entre nós: não seria surpresa alguma se o PT, uma quadrilha disfarçada de partido político que tem aloprados e dossiês em sua trajetória, tivesse de alguma forma encomendado o crime.
A deputada Bia Kicis (PSL) tocou numa questão importante: ‘Perguntinha básica: se o hacker invadiu o celular da Manu, porque ela precisou passar o telefone do Glenn Greenwald para ele, se ele tinha acesso a todos os contatos dela?’ A ex-deputada e ex-vice na chapa perdedora do presidiário Lula frisou sua formação de jornalista para se proteger atrás do sigilo de fonte, sendo que na Constituição é claro que isso só existe se for necessário para o exercício de sua profissão. Por acaso Manu atua como jornalista? O deputado Paulo Eduardo Martins ironizou: ‘Pessoal, tive um dia cheio de compromissos e não pude acompanhar todos os acontecimentos. Alguém tem o texto de hoje da jornalista Manuela D’Ávila?’.
‘Após confissão de hacker, PF busca braços financeiros de grupo suspeito’, dizia manchete do GLOBO deste domingo. ‘Segundo a PF, Walter Delgatti Neto atuaria como líder do grupo, mas pode ter usado os outros investigados para receber pagamentos pelas atividades ilícitas’, lia-se no subtítulo. É por aí mesmo. Siga o dinheiro, como diriam os detetives. Tudo nesse caso ainda está nebuloso demais. Faltam respostas. E é fácil entender o nervosismo de esquerdistas, que tentam desviar o foco desesperadamente para o conteúdo das mensagens para Queiroz, para Marielle ou para a carona que o presidente deu aos familiares no helicóptero oficial. Não é bonito, mas convenhamos: a prioridade para o país é outra…”, avaliou Constantino.
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