Rodrigo Constantino: É a CNN esquerdista – em vez de a Fox News – que vai inaugurar no Brasil
Já estamos mais do que acostumados com o modus operandi da esquerda no mundo moderno. Sempre que lhe falta argumentos – ou seja, sempre – ela vai lá e puxa da cartola algum rótulo para colar na testa do adversário e encerrar o “debate”. A cartada de vítima como membro de alguma minoria virou o maior “argumento” em si da esquerda hoje, que nada seria sem a política de identidade. A esquerda não enxerga gente normal que simplesmente discorda dela, mas inimigos mortais que são pessoas ruins com agendas malignas.
É assim que o mundo acaba sendo dividido pelos “tolerantes” da esquerda. As “minorias”, que somam uns 75% da população, do lado “oprimido”, e os homens brancos heterossexuais cristãos ou judeus como os grandes “opressores”, numa sociedade machista patriarcal que é o Ocidente, por acaso a civilização que mais garantias e vantagens trouxe a essas minorias. Quando surge uma figura incômoda, algum membro de minoria que discorda da esquerda e concorda com os conservadores, ela precisa ser tratada como traidora, e ponto final. Ninguém mais precisa pensar ou debater com essa tática.
Foi assim que uma analista da CNN resolveu reagir a uma discordância com um colega jornalista. Areva Martin não tinha, pelo visto, bons argumentos para rebater David Webb numa discussão, então resolveu acusa-lo de pertencer ao grupo de elite dos “privilegiados brancos”. Sua visão sobre o racismo seria fruto direto dessa posição de vantagem. Só há um pequeno problema: Webb é negro.
Webb precisou interromper Areva para esclarecer esse ponto, ignorado pela moça. A troca de mensagens é uma das coisas mais constrangedoras já vistas na mídia. Até veículos de esquerda expuseram o papelão da moça, contrariados.
E pensar que é a CNN esquerdista em vez de a Fox News que vai inaugurar canal no Brasil. Ao menos temos a rádio Jovem Pan com suas transmissões em vídeo para oferecer um contraponto a essa visão “progressista” de mundo…
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