Rodrigo Constantino: O fujão terrorista
Cesare Battisti está foragido após o ministro Luiz Fux autorizar sua extradição e o presidente Temer decidir enviá-lo para cumprir sua prisão perpétua na Itália. A Polícia Federal chegou a divulgar várias imagens de possíveis disfarces do fujão. Battisti, vamos lembrar, foi condenado por quatro assassinatos quando era de um grupo terrorista comunista. A esquerda sempre usou a ideologia para justificar crimes comuns, como roubos, sequestros, tráfico de drogas e homicídio. Os laços entre a esquerda radical e o crime são fortes e conhecidos. No Foro de São Paulo, os traficantes e sequestradores das Farc recebem tratamento VIP de partidos como o PT, ao lado de ditadores sanguinários.
Apenas para recordar o padrão “moral” dessa turma, quando dois boxeadores cubanos, campeões mundiais, foram detidos durante os Jogos Panamericanos, o então governo petista foi bastante solícito com seu camarada Fidel e os enviou imediatamente de volta para a ilha-presídio caribenha. Para adicionar insulto à injúria, o então ministro Tarso Genro ainda alegou que os atletas desejavam retornar. Escárnio perverso!
O “crime” dos boxeadores foi querer escapar de um regime opressor. Enquanto isso, Battisti matou inocentes e é defendido por petistas e psolistas, inclusive o “bonachão” Eduardo Suplicy, provando que não existe socialista inofensivo.
O presidente eleito Jair Bolsonaro mandou recado direto para o ministro italiano, que havia elogiado o empenho do capitão para reverter a injustiça de sua blindagem no Brasil petista: “Obrigado pela consideração de sempre, Senhor Ministro do Interior da Itália. Que tudo seja normalizado brevemente no caso deste terrorista assassino defendido pelos companheiros de ideais brasileiros! Conte conosco!”
Eis o clima de mudança: agora, terroristas são… apenas terroristas, não mais “ativistas”. Acabou o escudo ideológico da era petista. Efeito Bolsonaro, sem dúvida.
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