Rodrigo Constantino: New York Times é de esquerda e virou instrumento anti-Trump
A ex-editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, afirma em um novo livro que o jornal decidiu abandonar a objetividade na cobertura sobre o governo de Donald Trump em um esforço para agradar leitores progressistas.
Em ‘Merchants of Truth’ (“Mercadores da verdade”, em tradução livre), a ser lançado aqui nos Estados Unidos em 5 de fevereiro, Abramson – a primeira mulher a desempenhar o cargo de editora-executiva do jornal, até a sua demissão em 2014 – acusa seu sucessor, Dean Baquet, de permitir que a cobertura supostamente objetiva do jornal se infectasse com um viés anti-Trump, segundo a Fox News.
“Embora Baquet tenha dito publicamente que não queria que o New York Times se tornasse um partido de oposição, as páginas do seu noticiário são inequivocamente anti-Trump. Algumas manchetes contêm opinião pura, assim como alguns dos conteúdos que são categorizados como análises”, escreve Abramson.”
“A parte mais ‘engajada’ da equipe pensava que tempos urgentes exigem medidas urgentes; os perigos do governo de Trump eliminaram os velhos padrões”, escreve ela.
Ou seja, por interesses monetários ou por uma sensação de cruzada moral para “salvar” a América, até a ex-editora reconhece que o NYT virou uma espécie de panfleto democrata contra o atual presidente republicano.
E não esperem que as feministas enalteçam a coragem dessa mulher “empoderada”, “a primeira mulher a desempenhar o cargo de editora-executiva do jornal”, que ataca seu sucessor, um homem, de se vender, sacrificando a credibilidade jornalística da empresa. Afinal, o NYT é de esquerda e virou instrumento anti-Trump, e é isso tudo o que importa para as feministas e os “progressistas” em geral. Diante de tão “nobre” intuito, quem liga para o sacrifício dos fatos e da objetividade? Assim caminha nossa grande imprensa…
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