Se juros subirem, Alexandre Tombini pode ser o “novo cristo” de aliados do governo

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2016 10h35
Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência na Câmara dos Deputados 26/05/2015. REUTERS/Ueslei Marcelino REUTERS/Ueslei Marcelino Presidente do Banco Central

Confira o comentário de Fernando Rodrigues no Jornal da Manhã desta segunda-feira (18) e os principais trechos e temas abaixo:

Agenda

O assunto dominante em Brasília vai ser a economia nessa semana. As brigas pela e contra a elevação da taxa de juros são uma das causas.

A presidente vai começar a semana limitando os gastos do governo, com decreto pelo contigenciamento parcial para janeiro.

Dilma também usa a semana para fazer várias reuniões administrativas com vários ministros de governo.

Nelson Barbosa representará o Brasil no fórum econômico mundial. O governo deve dar o ministério da Aviação Civil a mais um aliado do PMDB.

O IBGE divulgará também a estimativa da inflação, o IPCA-15, para janeiro.

Juro

Dentro do governo cresce a ideia de que o governo tem que gastar mais, impulsionando a economia.

Já o BC quer dar um recado simbólico como “último bastião” em defesa da moeda.

A reunião que definirá a taxa Selic, hoje em 14,25% ao ano, começará na terça e termina na quarta.

Se o BC subir os juros, o presidente do banco Alexandre Tombini pode ser um novo “cristo”, malhado pelo PT e por aliados de Dilma.

Santana

Rodrigues também comenta as suspeitas contra João Santana, marketeiro do PT, divulgadas no fim de semana.

Se a relação de Santana e o dinheiro sujo da Petrobras foir confirmada, será um revés enorme para Lula e Dilma.

Por vários anos, Santana teria trabalhado de graça para os presidentes da República.

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