Se juros subirem, Alexandre Tombini pode ser o “novo cristo” de aliados do governo
Confira o comentário de Fernando Rodrigues no Jornal da Manhã desta segunda-feira (18) e os principais trechos e temas abaixo:
Agenda
O assunto dominante em Brasília vai ser a economia nessa semana. As brigas pela e contra a elevação da taxa de juros são uma das causas.
A presidente vai começar a semana limitando os gastos do governo, com decreto pelo contigenciamento parcial para janeiro.
Dilma também usa a semana para fazer várias reuniões administrativas com vários ministros de governo.
Nelson Barbosa representará o Brasil no fórum econômico mundial. O governo deve dar o ministério da Aviação Civil a mais um aliado do PMDB.
O IBGE divulgará também a estimativa da inflação, o IPCA-15, para janeiro.
Juro
Dentro do governo cresce a ideia de que o governo tem que gastar mais, impulsionando a economia.
Já o BC quer dar um recado simbólico como “último bastião” em defesa da moeda.
A reunião que definirá a taxa Selic, hoje em 14,25% ao ano, começará na terça e termina na quarta.
Se o BC subir os juros, o presidente do banco Alexandre Tombini pode ser um novo “cristo”, malhado pelo PT e por aliados de Dilma.
Santana
Rodrigues também comenta as suspeitas contra João Santana, marketeiro do PT, divulgadas no fim de semana.
Se a relação de Santana e o dinheiro sujo da Petrobras foir confirmada, será um revés enorme para Lula e Dilma.
Por vários anos, Santana teria trabalhado de graça para os presidentes da República.
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