A semana política de Brasília, na análise de Fernando Rodrigues

  • Por Jovem Pan
  • 10/02/2014 11h22

Fernando Rodrigues, comentarista Jovem Pan, fala o que vai ser relevante em Brasília nesta semana. Devemos presenciar vários atos preparatórios para as eleições de outubro.

Visando à reeleição de Dilma o Partido dos Trabalhadores (PT) comemora 34 anos de existência com várias festas. Nesta segunda (10), a presidente Dilma deve participar de ato no palacio do Anhembi, em São Paulo. Rousseff deve aproveitar a oportunidade para se reunir com Lula e tratar da reforma ministerial em curso.

Lula que deve, na terça-feira (11), dar palestras a empresários nos Estados Unidos e encontrar o ex-presidente Bill Clinton.

Outro assunto que pode agitar a semana é quanto à Presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Ocupada pelo polêmico pastor Marco Feliciano, a cadeira é almejada agora pelo talvez mais conservador ainda Jair Bolsonaro.

Ainda na terça, o IBGE divulga pesquisa industrial mensal sobre o emprego e o salário, indicador econômico de maior relevância. O número, porém, tem consequências políticas, pois, enquanto o Brasil estiver com oferta de emprego, a popularidade de Dilma deve se manter alta.

Na quarta-feira (12), a Câmara vai decidir pela cassação de Natan Donadon, preso desde junho do ano passado por peculato e formação de quadrilha, e que ainda contina exercendo o mandato de deputado por Rondônia.

“Por preguiça e incompetência”, os deputados vêm postergando o processo contra Donadon. Após livrá-lo da perda do cargo em votação secreta, os deputados tornaram a votação aberta e, agora, Donadon muito provavelmente será cassado.

Já nesta segunda, o Ministério Público do Trabalho deve colher depoimento da médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o posto no Pará do programa Mais Médicos para pedir refúgio ao Brasil na capital federal.

O Ministério deve exigir que o tratamento aos cubanos seja igual ao dado aos de outras nacionalidades. No momento, os médicos vindos da ilha de Fidel recebem apenas R$1mil dos R$10 mil pagos pelo Governo brasileiro. Os outros R$ 9mil vão para os cofres cubanos.

Há notícias de que outros 4 doutores teriam pedido asilo também, o que seria um “revés político muito grande a Dilma”, na visão de Fernando Rodrigues.

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