Sírio é decapitado por tráfico de drogas na Arábia Saudita
Riad, 10 fev (EFE).- As autoridades sauditas decapitaram com uma espada um cidadão sírio que havia sido condenado à morte por contrabando de uma grande quantidade de anfetaminas na Arábia Saudita, segundo informou nesta terça-feira o Ministério saudita de Interior.
Em comunicado, a pasta explicou que Abdullah Mohammed al Ahmed al Enzi foi executado na região de Al Yuf, no norte do país. A decisão judicial da corte de primeira instância foi confirmada posteriormente pelos tribunais de Apelação e Supremo.
A ordem final foi dada, como é habitual, pelo rei saudita, Salman bin Abdul Aziz al Saud, que chegou ao trono após a morte do irmão Abdullah e continuou com a política de execuções no país.
Na quinta-feira passada, as autoridades decapitaram cinco cidadãos sauditas por roubarem e assassinarem outro homem.
Este tipo de execução é aplicado na Arábia Saudita em virtude de uma estrita interpretação da “sharia” (lei islâmica), que consiste em decapitar o acusado com golpes de espada. Além disso, se impõem outras punições como o apedrejamento ou a amputação de membros.
Na Arábia Saudita, são condenadas à morte as pessoas culpadas de homicídio, estupro, tráfico de drogas, bruxaria e homossexualidade. Apesar das denúncias de várias organizações de direitos humanos, as autoridades sauditas ignoram os pedidos para terminar com as punições. EFE
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