Suspeitos de ajudarem autor de atentado tem prisão preventiva decretada

  • Por Agencia EFE
  • 16/02/2015 13h08

Copenhague, 16 fev (EFE).- Um tribunal de Copenhague decretou nesta segunda-feira prisão preventiva de dez dias para dois suspeitos de ajudarem o autor dos atentados deste fim de semana na capital dinamarquesa, que deixaram duas pessoas mortas e cinco agentes feridos.

Eles são acusados de cumplicidade em assassinato, tentativa de assassinato e violência grave, além de violarem as leis de posse de armas, revelou o promotor Stig Fleischer depois da audiência, realizada a portas fechadas.

Fleischer admitiu que ainda é muito cedo para apresentar acusações de parceria com terrorismo.

A polícia acredita que dois homens, de 19 e 21 anos, forneceram a arma para o primeiro atentado e ocultaram o suposto autor, abatido ontem de madrugada no bairro de Nørrebro, na zona norte de Copenhague, após uma perseguição de várias horas.

O inspetor Jørgen Skov admitiu hoje em entrevista coletiva que o atirador esteve entre às 21h e às 21h25 (horas) do sábado em um cibercafé nesse bairro, que foi revistado ontem.

Skov reconheceu que mais pessoas foram detidas durante as operações realizadas nas últimas horas em vários pontos da capital , mas já foram postas em liberdade.

A polícia não quis confirmar seu nome, mas vários meios de comunicação dinamarqueses o identificaram como Omar Abdel Hamid El Hussein e divulgaram dados de sua vida privada e sua ficha criminal.

Também não quis comentar questões relacionadas com o dispositivo de segurança no centro cultural de Copenhague que foi alvo do primeiro ataque, onde estava presente um artista sueco ameaçado por islamitas, nem o posterior tiroteio diante da sinagoga.

“Atuamos de acordo com as análises sobre a ameaça do PET (os serviços de inteligência dinamarqueses)”, disse Skov.

A polícia ainda divulgou hoje novas fotos do atirador e pediu ajuda para determinar seus movimentos antes, durante e depois dos ataques.

Os cinco agentes feridos nos dois ataques estão em bom estado e receberão alta esta semana, informaram as autoridades. EFE

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