Temer vai pedir para deixar articulação do governo Dilma
Fernando Rodrigues questiona em seu comentário desta segunda-feira (24) se o ponto de não-retorno teria chegado ao PMDB.
Dilma deu sinais de que a relação de confiança com Temer esfriou após declaração polêmica recente, explica Rodrigues. No começo do mês Temer disse que era necessário alguém que tivesse “capacidade de reunificar a todos, de unir a todos”. À época Dilma recebeu muitos recados de que Temer estaria conspirando contra ela, mas defendeu o vice.
Além disso, o ponto de desequilíbrio no Planalto é Aloizio Mercadante. Ele tenta viabilizar sua candidatura à Presidência para 2018. Mas Mercadante não se dá bem com Temer. Há um clima péssimo entre os dois. O vice-presidente se vê desempoderado pelas ações de Mercadante, que faria intrigas nos bastidores.
Temer vai se reunir nesta segunda com Dilma e dizer que gostaria de deixar a articulação política nos próximos dias, informa Rodrigues. Dilma vai tentar de todas as formas mantê-lo na posição estratégica.
Marta
Há algum tempo o PMDB fez acordo com o prefeito de São Paulo Fernando Haddad e a sigla apoiaria a reeleição do prefeito, tendo o secretário Gabriel Chalita como vice.
Folhapress
Porém, PT e Haddad foram desprestigiados nos últimos meses e o PMDB incentivou Marta Suplicy a entrar na legenda.
E ela tem articulado muito, tem tentado viabilizar seu nome no partido. Já marcou encotros com Chalita e com Paulo Skaf, presidente da Fiesp e pré-candidato ao governo do estado.
Se der certo, Haddad fica ainda mais isolado politicamente. A chance de isso acontecer é bem grande.
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