Tempestade “Amanda” ameaça se transformar em furacão no Pacífico
(Atualiza com novo boletim oficial sobre a tempestade).
Cidade do México, 23 mai (EFE).- A tempestade tropical “Amanda”, localizada no Oceano Pacífico e próxima do litoral mexicano, poderia se transformar em furacão de categoria 1 na tarde deste sábado e chegar à categoria 2 no domingo, informou nesta sexta-feira a Comissão Nacional das Águas (Conagua) do México.
O órgão afirmou que “Amanda” estava, às 22h locais (0h de Brasília do sábado), a 1.010 quilômetros ao sul-sudoeste de Manzanillo, no estado de Colima (oeste), com ventos máximos sustentados de 95 km/h e rajadas de até 110 km/h.
A instituição, operada pelo Sistema Meteorológico Nacional (SMN), informou que a tempestade se movimenta rumo ao oeste-noroeste a uma velocidade de 7 km/h.
“Inclusive poderia diminuir sua velocidade de deslocamento, por isso, a partir da tarde de sábado, poderia se transformar em furacão de categoria 1, e no domingo chegar à categoria 2”, acrescentou a Conagua em uma série de mensagens através do Twitter.
Em um boletim anterior, o órgão previu que “Amanda” favorecerá nas próximas horas a entrada de umidade para o sul e o oeste do país, com chuvas fortes (entre 25 e 50 milímetros) nos estados de Jalisco, Colima e Michoacán.
Além disso, recomendou precaução à população geral e à navegação marítima nas imediações da tempestade e que atendam às instruções das autoridades de Defesa Civil.
“Amanda”, que nesta sexta-feira se formou a partir da depressão tropical 1-E, é a primeira tempestade tropical na Bacia do Pacífico de uma temporada de furacões que começou no dia 15 de maio.
No Atlântico, a temporada de furacões começará no próximo dia 1º.
O México registrou no ano passado 32 ciclones tropicais, dos quais 10 foram furacões.
O furacão de maior intensidade foi “Raymond”, mas “Ingrid” e “Manuel” foram os que causaram mais estragos no país.
A confluência de “Ingrid”, no Atlântico, e “Manuel”, no Pacífico, deixou pelo menos 157 mortos em meados de setembro, dezenas de desaparecidos e 1,7 milhões de atingidos no país. EFE
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