Tempestade tropical Bill se fortalece diante do litoral do Texas

  • Por Agencia EFE
  • 16/06/2015 12h26
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Austin (EUA), 15 jun (EFE).- Bill, a segunda tempestade tropical da temporada de furacões na bacia atlântica, se intensificou nesta terça-feira diante do litoral do estado do Texas, onde espera-se que provoque fortes chuvas, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.

O último boletim do NHC indica que Bill apresenta ventos máximos sustentados de 95 km/h e se desloca em direção noroeste com uma velocidade de translação de 20 km/h.

Bill se formou na noite da segunda-feira a cerca de 250 quilômetros do sudeste da cidade de Galveston e agora se encontra a aproximidamente 45 quilômetros do Port Oconnor e 170 quilômetros de Galveston, cidades que fazem parte do estado do Texas.

Segundo as projeções do NHC, o centro de Bill “tocará terra no litoral texano nas próximas horas e se deslocará sobre o centro sul deste estado durante a tarde e noite”.

Sua passagem por esta zona será sentida em forma de fortes chuvas, transbordamento de rios e inundações que afetarão partes do Texas e do vizinho estado da Louisiana durante hoje e amanhã, para entrar posteriormente em Oklahoma e na região montanhosa dos Ozarks entre quinta-feira e sexta-feira.

Segundo o NHC, “está previsto um enfraquecimento depois que o centro se movimente hoje sobre terra”, por isso que “Bill se transformará em depressão tropical nesta noite”.

O nível da água no litoral do Texas pode ser elevado entre 90 centímetros e 1,20 metros sobre o nível do mar, enquanto no oeste da Louisiana entre 30 e 60 centímetros.

As autoridades no Texas emitiram ontem uma ordem de evacuação voluntária para todos os habitantes, cerca de 3 mil, da península Bolívar, situada no condado de Galveston, perante a iminente chegada de Bill.

Permanece um aviso de tempestade tropical (passagem do sistema em 36 horas) desde Baffin Bay até High Island, no Texas.

Texas e Oklahoma foram os principais afetados pelas tempestades, tornados e inundações de maio passado, que deixaram cerca de 40 mortos entre os dois Estados sulinos. EFE

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