Tempestade tropical Elida põe em alerta vários estados do oeste mexicano
Cidade do México, 1 jul (EFE).- Os estados mexicanos de Colima, Michoacán e Jalisco, no oeste do país, estão em alerta laranja e amarelo (perigo alto e moderado) pela presença da tempestade tropical Elida, que se mantém estacionária em frente à costa do Pacífico, informou nesta terça-feira o Sistema Nacional de Defesa Civil.
Elida se encontrava às 7h30 locais (9h30 de Brasília) a 135 quilômetros ao sudoeste de Punta San Telmo, em Michoacán, e a 180 quilômetros ao sul de Manzanillo, em Colima, indicou em comunicado o Sistema Meteorológico Nacional (SMN).
O organismo estabeleceu uma zona de alerta do porto de Lázaro Cárdenas (Michoacán) até Cabo Corrientes (Jalisco) pela presença da tempestade, que registra ventos sustentados de 85 km/h e sequências de até 100 quilômetros.
O SMN previu chuvas intensas em Sinaloa, Nayari, Jalisco, Colima, Michoacán e Guerrero, assim como muito fortes no Estado do México, Guanajuato, Querétaro, Hidalgo, Puebla e Tlaxcala.
A Defesa Civil pôs em alerta laranja (perigo alto) toda Colima e o sul de Michoacán e de Jalisco, e em amarelo (perigo moderado) o norte e centro dos dois últimos estados e o ocidente de Guerrero.
Em níveis mais baixos de alerta ficaram o resto de Guerrero, o oeste de Oaxaca, o sul de Sinaloa e Nayari.
Os analistas preveem que o sistema se desloque lentamente para o sul e que se mantenha como tempestade tropical, próxima às costas de Colima e Michoacán.
Em Baixa Califórnia Sul também são esperadas chuvas, embora menos intensas, causadas pela tempestade tropical Douglas, que se afasta gradualmente do litoral mexicano.
Douglas se localiza a 720 quilômetros ao sudoeste de Cabo San Lucas, na Baixa Califórnia Sul, e a mil 20 de Cabo Corrientes, em Jalisco.
Essa tempestade se desloca para noroeste a 11 km/ h, acompanhada de ventos máximos sustentados de 75 km/h e sequências de até 95.
Segundo os meteorologistas, na temporada deste ano se formarão 23 ciclones tropicais – 14 no oceano Atlântico e nove no Pacífico. EFE
pmc/tr
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