UE destina 140 milhões de euros a países africanos afetados pelo ebola

  • Por Agencia EFE
  • 05/09/2014 10h48

Bruxelas, 5 set (EFE).- A União Europeia (UE) destinará 140 milhões de euros em ajuda aos países da África Ocidental afetados pelo surto do vírus ebola, informou nesta sexta-feira a Comissão Europeia (CE) em comunicado.

A UE pretende ajudar assim Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria em sua luta contra este vírus mortal.

Para isso, destinará 38 milhões de euros da assistência financeira total para ajudar os governos desses países a melhorar seus serviços de saúde, mediante o reforço de centros de atendimento médico e tratamento ou apoio aos agentes de saúde, tanto durante a fase do surto de ebola como na de recuperação.

A UE também dará apoio nas áreas de segurança alimentar, água e serviços de saúde, que são essenciais para salvaguardar a saúde da população.

Outros 5 milhões de euros serão destinados à provisão de laboratórios móveis para a detecção do vírus e à formação de agentes de saúde e 97,5 milhões serão desembolsados para apoiar os orçamentos da Libéria e Serra Leoa, a fim de reforçar sua capacidade de proporcionar serviços públicos de atendimento médico e oferecer estabilidade macroeconômica.

O comissário europeu de Desenvolvimento, Andris Piebalgs, que anunciou esta ajuda em uma visita oficial no Benin, afirmou que o surto de ebola em África Ocidental é “extremamente preocupante, não só por seu impacto óbvio nos serviços de saúde, mas também pelo desafio mais amplo que representa para a região em termos de estabilidade econômica, segurança alimentar, água e serviços sanitários”.

A delegacia de Ajuda Humanitária, Cooperação Internacional e Resposta à Crise, Kristalina Georgieva, indicou por sua vez que “a situação vai de mal em pior, apesar dos esforços valentes das organizações humanitárias e apesar à pronta e substancial assistência proporcionada pela comunidade internacional”.

“Estamos ajudando a melhorar a situação no terreno, mas as necessidades aumentam mais rápido que a capacidade da comunidade internacional de reagir. Temos que unir nossos esforços e proporcionar um transporte aéreo adequado e equipamento médico a nossos parceiros a fim de combater esta ameaça”, sustentou. EFE

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