Vai a 20 o número de mortos pelo tufão Rammasun nas Filipinas

  • Por Agencia EFE
  • 17/07/2014 01h00
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Manila, 17 jul (EFE).- As autoridades das Filipinas elevaram nesta quinta-feira para 20 o número de mortos pelo tufão Rammasun, que afetou mais de 500 mil pessoas no norte do país, com rajadas de vento de até 170 km/h.

Segundo o Conselho Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres das Filipinas, as regiões nordeste e norte do país foram as que registraram o maior número de mortes, de pessoas que foram atingidas por árvores e postes que foram derrubados pelo vento, além da queda de muros.

O presidente da Cruz Vermelha das Filipinas, Richard Gordon, declarou na quarta-feira que ficaram completamente destruídos cerca de 25% dos imóveis situados no litoral das regiões mais afetadas pelo tufão, que pertencem às províncias de Albay e Camarins Sul.

A União Europeia (UE) afirmou que está preparada para oferecer apoio às Filipinas na reconstrução das regiões afetadas pelo tufão.

Além disso, o embaixador da UE na capital Manila, Guy Ledoux, disse que os especialistas da agência humanitária da Comissão Europeia já se encontram nos locais mais atingidos para analisar a situação.

As inundações em Manila foram menos graves nesta ocasião, e as agências correspondentes começaram a coletar lixo e limpar ruas poucas horas depois da passagem de Rammasun.

O tufão, de aproximadamente 500 quilômetros de diâmetro, tocou o solo na tarde de terça-feira e se dirige neste momento rumo ao Mar da China Meridional.

As Filipinas foram atingidas pelo Rammasun enquanto ainda se recuperavam dos danos causados por outro tufão, o Haiyan, que no mês de novembro do ano passado deixou 6,3 mil mortos e mais de mil desaparecidos, além de cerca de 28,7 mil feridos.

De fato, entre as 500 mil pessoas deslocadas nesta ocasião, mais de 7,3 mil foram vítimas do anterior.

Somente em Tacloban, a cidade mais castigada pelo Haiyan, mil dos 2,6 mil filipinos que ainda vivem em tendas de campanha tiveram que se refugiar em um dos centros de evacuação, que já tinha ficado gravemente danificado em novembro.

A temporada de tufões nas Filipinas, que começa geralmente em junho e termina em novembro, atrai todos os anos entre 15 e 20 ciclones ao país. EFE

hc/rpr

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