Alckmin ainda é incógnita entre investidores e políticos
As declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Jornal da Manhã desta terça-feira renderam repercussões na conferência de um banco, que fala de economia brasileira e mundial, mas está com olhos postos na sucessão presidencial.
No evento se discutiu ainda se Geraldo Alckmin será capaz de unificar o Centro. Ainda há dúvidas de que o governador de SP possa personificar uma mudança, adicionado à dificuldade de ele encaminhar, em bons termos, sua sucessão no Estado de SP. O temor dos empresários é que isso divida o eleitorado paulista, enfraquecendo a candidatura de Alckmin.
Já o nome de Luciano Huck também circulou pela conferência como nome palatável, mas ainda incerto sobre seus pensamentos da economia e condução de reformas.
O que sai desta conferência, e que pode render frutos, é que empresários, banqueiros e políticos não candidatos convergiram para a necessidade de se articularem de maneira mais ativa para construir essa candidatura de “corte liberal-reformista”.
Sobre João Doria, o prefeito já articula um apoio do DEM ao governo de SP. Nesta terça ele obteve o sinal verde do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para uma eventual aliança. Isso ocorre porque o DEM não mostra empolgação com a candidatura de Márcio França.
Outro ponto discutido no PSDB é a data das prévias. Alckmin trabalha para que este ocorra depois do prazo final de desincompatibilização, o que faria Doria se sentir desencorajado a renunciar ao cargo de prefeito sem garantias.
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