Candidatos aproveitam época de Copa para avançar nas negociações de alianças

Enquanto a Copa do Mundo ocorre, novas conversas ocorrem. Candidatos abriram novas frentes de negociação, mas não selaram alianças. A Copa termina dia 15 de julho e essa é a previsão dos candidatos para quando o assunto começa a ser mais fechado e ficar cada vez mais intenso.
Marina Silva abriu pelo menos duas frentes de negociações: com o PPS e o Pros. Se ela fechar essas alianças, pelo menos, ela ganha algum fôlego para uma campanha na TV. Hoje ela tem 10 segundos e, ganhando alguns a mais, ela consegue dar alguma mensagem que tenha sentido. Ela vinha muito fechada em si mesma.
Ciro Gomes, por sua vez, avançou com PSB e esteve com o governador de Pernambuco, que é base sólida do partido.
Geraldo Alckmin, que até agora tem partidos apalavrados, deve se reunir na próxima semana com PP, DEM, PRB e Solidariedade. Ele especularia a possibilidade de Aldo Rebelo ser seu vice.
Indefinição do PT
Marina Silva e Ciro Gomes se destacam na esquerda e devem partir atrás de outros partidos do mesmo sentido. Ciro está como biruta de aeroporto, porque uma hora ele flerta com a esquerda e outras com a centro-direita.
Ciro Gomes quer estar entre os grandes. Aumentaram as chances de ele ter o PSB em seu palanque, o que ajuda e atrapalha em seu palanque na busca de outras alianças.
Marina, por sua vez, é vista como alguém pouco flexível nas tratativas, então suas chances de alianças são menores que as de Ciro.
Já o PT está atrasado, mas quando anunciar quem é seu candidato deve ter o PCdoB.
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