Ciro Gomes flerta com o centrão, mas tropeça nas palavras
Ciro Gomes acaba tropeçando nas próprias palavras, diz a comentarista Vera Magalhães. O pré-candidato do PDT escalou seu economista, Mauro Benevides Filho, para conversar com economistas do DEM e traçar um documento em que ele mitigaria boa parte das propostas da área econômica que ele tem apresentado na atual campanha presidencial, como expropriação de poços de petróleo, revisão da reforma trabalhista, definição do teto de gastos, etc.
Ao flertar com o chamado “centrão”, Ciro propõe rever as cores fortes de seus projetos.
Em meio a essas tratativas, o pré-candidato afirmou que mandou uma carta para Embraer e Boeing recomendando a suspensão da fusão das companhias de aviação, alegando a ilegitimidade do atual governo brasileiro e a lesividade do acordo para a segurança nacional.
Essa interferência do presidenciável em um “joint venture” que envolve bilhões de reais leva insegurança a empresas importantes que negociam no Brasil.
Ciro Gomes não consegue segurar muito a língua.
O acordo com partidos do centro passou a depender muito do PR de Valdemar Costa Neto, que desistiu da aliança com Jair Bolsonaro (PSL) e voltou à mesa de negociação com algum peso, já que conta em seus quadros com Josué Gomes, da Coteminas, filho do ex-vice-presidente José Alencar, o vice dos sonhos que pode ir para Ciro ou Geraldo Alckmin (PSDB).
E as conversas e tratativas dos pré-candidatos entram na reta final. Assista ao comentário completo de Vera Magalhães e todos os detalhes:
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