Debate sobre viaduto com nome de Marisa Letícia em SP é “flor do recesso”

  • Por Jovem Pan
  • 02/01/2018 08h20
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Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr A polêmica em torno da “homenagem” ao nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia para um viaduto no M’Boi Mirim é como flor do recesso de 2018

A gente costuma dizer na cobertura jornalística em Brasília que existem flores do recesso. Quando não tem muito assunto, alguns ganham relevância. A polêmica em torno da “homenagem” ao nome da ex-primeira-dama Marisa Letícia para um viaduto no M’Boi Mirim é como flor do recesso de 2018.

É assunto menor e não deveria ganhar destaque que ganhou.

Esse pode ser um esquenta do que serão os ânimos que se esperam na eleição. Esta lei que dá nome dela a viaduto já foi aprovada na Câmara dos Vereadores há alguns meses. A polêmica voltou porque o prefeito João Doria considerou a homenagem injusta. Justa ou injusta, não existem critérios técnicos para se batizar logradouros públicos.

A rigor, um prefeito não pode decidir que obras vai inaugurar ou não dizendo se é injusta ou não a homenagem. Mas a Câmara deveria ter critérios para o batizado do nome de locais públicos.

O viaduto será aberto e o PT prepara homenagem a ex-primeira-dama em desagravo ao falado por Doria. A inauguração simbólica no dia 15 é também uma tentativa de mostrar força em São Paulo.

Partido saiu machucado na eleição de 2016 e não chegou a ser o mais votado em nenhuma seção eleitoral. É uma espécie de prévia também para verificar se o partido está com poder de mobilização, o que dá uma medida de como poderá ser o dia do julgamento do ex-presidente Lula.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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