Falta de vice pode gerar crise no Centrão de Alckmin
Nesta quinta (26) o Centrão formaliza o apoio a Geraldo Alckmin (PSDB) ainda sem o vice definido. Isso pode virar uma crise justamente quando o tucano comemorava a vitória, analisa Vera Magalhães no Jornal da Manhã.
Alckmin queria o apoio das siglas pois ponderava que isso lhe daria apoio de campanha, capilaridade nos Estados, maior tempo de TV e eventual maioria no Congresso caso seja eleito.
Além disso, o apoio chegaria junto a um vice dos sonhos: Josué Gomes, que seria oferecido a partir do PR. O empresário hesitou em aceitar o convite e os partidos seguem tentando convencê-lo.
Agora, é momento de administrar uma pequena crise. Uma vez que não há mais um nome consensual, começa uma disputa entre os partidos do condomínio do Alckmin por essa indicação. O PRB disse que não aceita que o DEM indique o nome.
O DEM sugere o ex-ministro Mendonça Filho, que vem com o carimbo do presidente Michel Temer.
Qualquer nome que apareça a partir de agora vai gerar algum ‘senão’, alguma crise, algum veto, o que pode desgastar a campanha de Alckmin por mais alguns dias.
Dos principais, apenas os candidatos nanicos, João Amoêdo (Novo) e Guilherme Boulos (PSOL), escolheram seus vices.
Assista ao comentário completo de Vera Magalhães:
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