Governo vê incertezas e votação sobre a reforma da Previdência fica para 2018
Ficou para 2018 ou talvez para o próximo presidente a votação da reforma da Previdência. Dizíamos que começar a aprovação em ano eleitoral em Casa sensível como é a Câmara seria bem difícil. Acabou acontecendo que o Governo não conseguiu mostrar o número de votos necessários para levar à votação.
Na última hora, o PSDB fechou questão, mas isso não assegura os votos. Ao mesmo tempo, o DEM teve o presidente do partido tornado réu um dia antes da realização da convenção da sigla.
Então, o Governo viu muitos problemas, tudo ficou incerto e o líder do Governo no Senado precipitou a jogada de toalha ao dizer que a votação para a reforma da Previdência fica para o ano que vem.
Em fevereiro temos o Carnaval, e em março já se começam a se falar em candidaturas. Com isso, o mercado reage e o Governo terá de cortar despesas importantes em pleno ano de eleição, o que pode fazer com que a votação fique realmente para o próximo presidente da República.
Ajuste fiscal
A incongruência do trabalho do Congresso que temos é aparente. Enquanto não conseguimos votar a reforma da Previdência, na contramão, há a aprovação de concessão de medidas aos Estados o que equivale a R$ 51 bilhões.
É você não ter nenhum compromisso com o ajuste fiscal que o Governo começou a implementar. Mesmo com a ajuda do Governo, os Estados continuarão com suas contas deficitárias. É enxugar gelo com recursos de uma União quebrada e não fazer com que os Estados administrem de melhor forma suas contas.
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