Relator desconstrói, ponto a ponto, recursos protelatórios de Lula

  • Por Jovem Pan
  • 24/01/2018 11h57 - Atualizado em 24/01/2018 12h07
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Sylvio Sirangelo/TRF4 Desembargador João Pedro Gebran Neto no julgamento de recurso de Lula na Lava Jato na 8ª Turma do TRF4

Durante o julgamento de Lula em 2ª instância no caso triplex, a comentarista Vera Magalhães avaliou o começo do voto do desembargador relator João Pedro Gebran Neto, quando ele afastou, uma a uma, todas as preliminares da defesa de Lula pedindo a suspeição do juiz Sergio Moro. Foram cerca de 30, segundo o próprio desembargador.

Para Vera, a fala de Gebran se contrapõe à fala anterior do advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, que foi “muito agressivo, muito político”.

“O relator é o oposto e desconstrói analiticamente cada uma das alegações”, diz Vera, mostrando que os recursos tiveram “apenas com caráter protelatório”.

“Com essa linha que ele adotou, é possível vislumbrar que o relator deve corroborar a sentença do juiz Sergio Moro”, projeta a comentarista.

Gebran Neto citou a legalidade da quebra de sigilo telefônico de Lula e de sua condução coercitiva, em 2016.

Além disso, o desembargador não quer personalizar a questão na figura do juiz Sergio Moro, como fez o advogado de Lula.

Veja o comentário de Vera Magalhães:

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