Semana termina com recuos de Doria e Temer em medidas controversas
O que une João Doria e Michel Temer, que tiveram amistoso nessa semana, é a necessidade que eles têm de recuo em medidas controversas anunciadas pelos seus governos.
Ambas as políticas anunciadas e que estão sob críticas foram adotadas sem previa discussão com a sociedade e setores interessados, e, por isso, geraram críticas.
No caso federal, a nova portaria que tipificou regras para empresas envolvidas em casos de trabalho escravo e no caso estadual, a farinata, chamada de “ração humana” pelos críticos.
Tanto o prefeito de São Paulo quanto o presidente saem desta semana com recuos.
Portaria do trabalho escravo
Ontem Temer teve reunião com ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que, por sua vez, tinha se encontrado com a PGR, Raquel Dodge.
Não se trata apenas de trabalho escravo, mas trabalhos em condições ruins, tanto no campo quanto em cidades, empresas entre outros. A proposta anunciada em forma de portaria não só revia o que é esse trabalho, como dificultava o acesso à lista suja de empresas.
A portaria inteira não deve cair, mas alguns pontos devem ser revistos.
Farinata
A explicação para o recuo vem da falta de consenso na equipe do prefeito de adotar o composto como suplemento alimentar.
A política da Secretaria de Educação era a troca de produtos processados por produtos in natura. Então a farinata veio contra isso.
Além disso, a entrada de qualquer alimento na merenda escolar passa por um processo bastante burocrático. Teve todo um atropelo, não foi sequer conversado internamente entre as secretarias da Prefeitura.
Confira o comentário completo de Vera Magalhães:
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