Semana termina com recuos de Doria e Temer em medidas controversas

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2017 08h24
Marcos Correa/PR/Agência Brasil Marcos Correa/PR/Agência Brasil Ambas as políticas anunciadas e que estão sob críticas foram adotadas sem previa discussão com a sociedade e setores interessados, e, por isso, geraram críticas

O que une João Doria e Michel Temer, que tiveram amistoso nessa semana, é a necessidade que eles têm de recuo em medidas controversas anunciadas pelos seus governos.

Ambas as políticas anunciadas e que estão sob críticas foram adotadas sem previa discussão com a sociedade e setores interessados, e, por isso, geraram críticas.

No caso federal, a nova portaria que tipificou regras para empresas envolvidas em casos de trabalho escravo e no caso estadual, a farinata, chamada de “ração humana” pelos críticos.

Tanto o prefeito de São Paulo quanto o presidente saem desta semana com recuos.

Portaria do trabalho escravo

Ontem Temer teve reunião com ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que, por sua vez, tinha se encontrado com a PGR, Raquel Dodge.

Não se trata apenas de trabalho escravo, mas trabalhos em condições ruins, tanto no campo quanto em cidades, empresas entre outros. A proposta anunciada em forma de portaria não só revia o que é esse trabalho, como dificultava o acesso à lista suja de empresas.

A portaria inteira não deve cair, mas alguns pontos devem ser revistos.

Farinata

A explicação para o recuo vem da falta de consenso na equipe do prefeito de adotar o composto como suplemento alimentar.

A política da Secretaria de Educação era a troca de produtos processados por produtos in natura. Então a farinata veio contra isso.

Além disso, a entrada de qualquer alimento na merenda escolar passa por um processo bastante burocrático. Teve todo um atropelo, não foi sequer conversado internamente entre as secretarias da Prefeitura.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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