Temer é um presidente decorativo à espera de conseguir concluir o mandato

  • Por Jovem Pan
  • 24/07/2017 10h32
Brasília- DF 08-07-2016 Presidente interino, Michel Temer duranre Reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) CNI - Brasília/DF Foto Lula Marques/Agência PT Lula Marques/Agência PT O Governo usa a pouca maioria que ainda resta no Congresso apenas para manter a cabeça do presidente em cima do pescoço

A Jovem Pan entrevistou o ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento, nesta segunda-feira (24), que tergiversou para explicar por qual motivo o Governo teve de recorrer ao aumento de imposto para fechar uma conta já deficitária. A razão que explica o fracasso em cumprir a meta é que o Governo não usou a maioria parlamentar que tinha, e o discurso com o qual chegou ao poder, para fazer valer a sua política econômica com discurso de que iriamos voltar à razoabilidade da economia.

O Governo prometeu que não haveria aumento de carga tributária. Isso já ruiu. Já havia ruído a perspectiva de reforma da Previdência quando o Governo se viu enredado por escândalos. Não conseguiu terminar a irresponsável desoneração de folha de pagamentos de Dilma Rousseff. E o Refis que apresentou foi totalmente desfigurado.

O Governo usa a pouca maioria que ainda resta no Congresso apenas para manter a cabeça do presidente em cima do pescoço. Isso que virou o Governo Temer.

Daqui até outubro de 2018, se o Governo conseguir se segurar, sua única razão de ser vai ser manter o próprio pescoço até o final. Então é um Governo que já era um vice decorativo e agora Temer é um presidente decorativo à espera de conseguir concluir o mandato sem ser apeado.

Assista ao comentário completo de Vera Magalhães:

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