Vera Magalhães: Método – ou improviso – da tentativa e erro tem sido frequente na transição
O método de tentativa e erro tem sido tônica da transição. Tem de ver se é método ou improviso, mas se deve ao fato de que o presidente eleito Jair Bolsonaro, ao longo de campanha, não tinha equipe, não tinha uma estratégia. Tudo isso se reflete a uma transição um pouco confusa.
A redução de pastas, por exemplo, é algo desejável, mas em que medida? Isso está sendo decidido na base do improviso e, muitas vezes, na base da tentativa e erro.
Os recuos nesta fase são melhores do que tentar algo que não daria certo. Acho elogiável que ele tenha a possibilidade de recuar. Nisso, a perspectiva de ser Governo parece já ir moldando Bolsonaro.
É bom que a realidade vá moldando propostas, promessas e declarações que eram feitas sem amparo técnico e que Bolsonaro vá usando esse período para organizar seu governo.
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