Vera Magalhães: Troca de ministros do MEC tenta encerrar período de crises na pasta

  • Por Jovem Pan
  • 09/04/2019 07h55
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Wikimedia Commons Fachada do Ministério da Saúde Weintraub terá uma agenda pragmática, técnica e ligada à capacidade de compreensão do que se espera da educação no século 21

A troca de Ricardo Vélez Rodríguez por Abraham Weintraub tenta encerrar o período de crises do MEC. O caminho para que a pasta deslanche é o técnico, de adotar metas e seguir as que já existem e estão estabelecidas, mas que foram postas de lado por conta das polêmicas.

O MEC deve se concentrar em dados, estatísticas e evidências para que a criança seja alfabetizado na idade certa, assim como ensinamentos de Matemática.

A pasta tem série de demandas a serem resolvidas, por exemplo, o Fundeb tem seu vencimento em 2020 e deixará de existir. Precisa ser colocada alguma forma de financiamento no lugar ou sua prorrogação. Não é algo lateral e sim central. Isso que garante a chegada de dinheiro nas redes municipais e estaduais. A discussão deve ser feita.

O ENEM, as gráficas que imprimiam o exame também estão sob evidência e é preciso atentar a isso. O exame não é simples, deve ser elaborado com atenção.

O SAEB tem série de novas demandas para este ano, que vão avaliar alfabetização, Ciências e mais.

A agenda é concreta e diz respeito a fazer com que as crianças e adolescentes brasileiros de fato aprendam nas escolas. É uma agenda pragmática, técnica e ligada à capacidade de compreensão do que se espera da educação no século 21.

Diante de tantas tarefas concretas e de difícil execução e que requerem experiência e capacidade técnica, qual a credencial do novo ministro? Ele fez palestras quando integrava a equipe de transição do Governo exaltando o pensamento de Olavo de Carvalho, mas ele tem diversas titulações, e tem credencial do ponto de vista acadêmico. Já do ponto de vista administrativo, vem sua experiência no setor privado. No setor público, sua experiência é curta.

É preciso que o novo ministro se cerque de técnicos e se empenhe por financiamento na educação e que as provas que medem as estatísticas para o MEC sejam realizadas e benfeitas e meçam as habilidades dos nossos jovens e crianças.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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