‘Ou o Brasil reforma o Estado, ou o Estado acaba com o Brasil’, analisa Rubens Figueiredo

Cientista político enxerga que o Estado brasileiro funciona ao contrário dos interesses da sociedade e é uma fábrica de desigualdade

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2021 09h28
Reprodução/Jovem Pan Para Rubens Figueiredo, o Estado brasileiro atrapalha o funcionamento do país

Jovem Pan está sempre atenta aos desafios e às necessidades do Brasil. Nos posicionamos em momentos decisivos e por isso, novamente, nos colocamos em defesa das reformas e dos projetos fundamentais para o desenvolvimento do país. Para isso, convidamos empresários, lideranças e autoridades para agir, juntos, em prol do futuro da nação. O Brasil não pode mais esperar. “O Estado brasileiro é gigantesco, paquidérmico e ineficiente. Não é que o Estado não funcione direito. Ele funciona ao contrário dos interesses da sociedade. O prêmio Nobel [de Economia] Jean Tirole diz que reformar o Estado significa transformá-lo num instrumento que colocará a economia para trabalhar pelo bem comum. O Estado brasileiro atrapalha. Numa lista de 28 países que competem conosco, o Brasil é o último em tempo requerido para cumprir obrigações tributárias e em abertura comercial. E é o penúltimo em carga tributária. Somos horrorosos. Nosso Estado também é uma monumental fábrica de desigualdade. Os nossos funcionários públicos ganham quase o dobro dos trabalhadores que cumprem tarefas similares na iniciativa privada. A nossa previdência paga muito mais para o funcionário público do que para o trabalhador privado. O Brasil, para se ter uma ideia, gasta 1,5% do PIB com o Poder Judiciário. Só com a nossa pitoresca Justiça do Trabalho, o Brasil gasta mais do que se gasta com todo o poder judiciário nos Estados Unidos, Inglaterra, França e Itália. Ou o Brasil reforma o Estado, ou o Estado acaba com o Brasil”, avalia o cientista político Rubens Figueiredo.

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