3 dicas para consumir chocolate de maneira saudável na Páscoa
Nutricionista explica como escolher opções que favorecem a saúde
A Páscoa está chegando e, com ela, o estímulo para aproveitar o feriado apreciando um delicioso chocolate. No entanto, antes de se esbaldar, que tal conhecer os diferentes tipos do doce que existem? Segundo Camila Junqueira, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, a prática ajuda a não errar na hora da compra e beneficia a saúde.
“O termo light, por exemplo, indica que o produto tem teor reduzido de, no mínimo, 25% de determinado ingrediente. Já a versão diet não contém um grama de açúcar, mas não necessariamente ele é menos calórico. Ao tirar o açúcar, para dar sabor ao alimento, aumenta-se a quantidade de gordura. Por isso, ele é indicado apenas para diabéticos”, explica a profissional.
A seguir, Camila Junqueira indica opções de chocolates saudáveis para você curtir a Páscoa com equilíbrio. Veja!
1. Chocolate amargo
Alguns tipos de chocolate são mais recomendados para determinadas faixas etárias. “A versão amarga é uma ótima opção para adultos com idade mais avançada e idosos, por exemplo, pois ela possui flavonoides de cacau, que são bioativos derivados de plantas da semente da planta, que atuam diretamente na redução da pressão arterial e no bombeamento do sangue para o cérebro, melhorando o sistema cognitivo do ser humano. Ingerir 30 gramas é o ideal”, explica a professora Camila Junqueira.
2. Chocolate com cacau 50% e 70%
A profissional também indica a ingestão do produto amargo com 70% de cacau, mas, para aqueles que estão acostumados com a versão ao leite, tipos que possuem 50% do cacau na composição se consagram como uma ótima saída. “Ter cautela na quantidade, estar atento à composição nutricional e evitar exageros são dicas essenciais para quem deseja ter um momento prazeroso e saudável”, diz.
3. Recomendações para crianças
No caso das crianças, a especialista afirma que não é recomendado que menores de três anos consumam chocolate. “A partir dessa idade, o consumo diário não deve ultrapassar o equivalente a um tablete pequeno. A dica é fazer substituições como trocar o ovo por um brinquedo novo, um livro, um passeio por aquele lugar que a criança sempre quis ir etc.; são algumas ideias que podem ser colocadas em prática na ocasião para desvincular o desejo pela guloseima”, finaliza Camila Junqueira.
Por Bianca Lodi Rieg
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