3 dicas para escolher o piso ideal para o jardim

Saiba como encontrar um modelo que combine com a proposta e as características do seu projeto

  • Por EdiCase
  • 10/09/2022 14h30
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Piso do jardim deve atender as necessidades dos moradores Piso do jardim deve atender as necessidades dos moradores Imagem: Renato Navarro / Projeto Catê Poli e João Jadão

Na lista de elementos a serem escolhidos para um jardim, além das espécies de plantas, o piso é um dos elementos mais importantes do projeto. Pensando no contexto da segurança, bem como aspectos específicos relacionados à indicação de uso e o tipo de cuidado, o profissional de arquitetura e paisagismo dedica uma atenção exclusiva para não errar na escolha. Por isso, a dupla de paisagistas Catê Poli e João Jadão compartilham 3 dicas para você escolher o piso ideal para o seu jardim. Confira!

1. Pense na função do ambiente

Jardins são espaços verdes planejados – por isso, nada mais justo do que fazer a análise da área onde será construído. Segundo os profissionais, é fundamental verificar questões como:

  • Dimensões;
  • Espaços abertos ou fechados;
  • Perto de piscinas e áreas gourmet;
  • Frequência da circulação de pessoas e animais.

2. Considere o tipo de material do piso

Feito isso, o projeto passa a considerar os materiais que serão utilizados para compor o ambiente, sempre prezando pela preocupação de oferecer aos usuários um espaço bonito e bastante seguro. “É preciso especificar um piso que combine com a proposta de onde ele será inserido, seja de uma residência ou de um espaço público. Como premissa, gosto de trabalhar com pisos antiderrapantes como estratégia para mitigar o risco de acidentes em áreas molhadas e externas. O cuidado é com todos, mas é preciso se prevenir ainda mais com o público idoso, crianças e pets”, enfatiza Catê Poli.

Veja quais são os produtos mais indicados:

Pisos de pedra

Considerados como queridinhos, este tipo é eterno e resistente, possui um ar mais natural e agradável, são pisos de texturas antiderrapantes com formas variadas e alta absorção de água. Entre as variedades que demandam baixa manutenção, a longo prazo, estão o granito, ardósia, pedras portuguesa e goiás, entre outras.

Piso cimentício

Estes são os mais contemporâneos e os mais econômicos, possuem textura antiderrapante, são fáceis de limpar e contam com modelos atérmicos, que são ideais para áreas abertas. O único contratempo são as infiltrações, que devem ser evitadas com um processo acertado de execução.

Piso de porcelana traz sofisticação ao ambiente (Imagem: Shutterstock

Piso de porcelanato

Por conta de seu processo industrializado, agrega sofisticação por conta do seu viés decorativo. Com uma ampla gama de modelos e faixas de preços, a longo prazo pode dificultar a substituição de alguma peça, caso seja tirado de linha pelo fabricante. Por isso, é indicado guardar um pequeno percentual a ser empregado em uma eventualidade.

Piso de cerâmica

Bastante tradicionais, esses pisos geralmente têm tons terrosos e são atemporais. São porosos e tem aspecto bem natural. Vão bem em áreas externas clássicas, mas também se encaixam nas modernas e contemporâneas por ser um tipo que não cai de moda.

3. Escolha pisos que não atrapalhem a saúde dos pets

Com a presença de animais de estimação em casa, João Jadão adiciona a saúde dos pets como um ponto adicional a ser considerado. “É uma questão que envolve não só a locomoção deles como, também, a higiene”, comenta.

Assim, deve-se evitar pisos de madeira, pisos laminados e de porcelanato polido, que podem manchar e riscar com muita facilidade. Revestimentos lisos ou muito ásperos podem machucar as patas do animal. “Em áreas externas, eu também indico o uso de grama natural ou artificial. Essa definição vai depender do tipo de manutenção pretendida pelos clientes”, finaliza o arquiteto.

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