3 formas de usar o alho e seus benefícios para a saúde
Além de versátil, o alimento é rico em propriedades nutricionais e medicinais essenciais para o corpo
O alho, um ingrediente presente em diversas cozinhas ao redor do mundo, é muito mais do que um simples tempero. Com uma rica composição nutricional e propriedades medicinais, ele se destaca como um alimento funcional, capaz de trazer diversos benefícios para a saúde – tanto é que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de 2 g a 5 g de alho cru por dia.
Por isso, Fábia Carolina Resende, docente do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, mostra como é possível consumir o alho e seus benefícios para a saúde. Confira!
1. Cru
É a forma mais eficaz para aproveitar todos os seus benefícios, podendo ser adicionado a saladas, molhos e outros preparos.
2. Cozido
O alho pode ser utilizado em receitas como refogados, sopas e molhos. Porém, é importante cozinhá-lo em baixas temperaturas para preservar seus nutrientes.
3. Em cápsulas
O alho em cápsulas é uma opção prática para quem não gosta do sabor ou deseja uma dose mais concentrada.
Benefícios do alho para a saúde
Segundo Fábia Carolina Resende, o alho é um dos alimentos mais estudados, e a alicina, um dos seus principais componentes ativos, demonstra propriedades terapêuticas contra diversos tipos de doenças. Entre elas, a profissional lista:
- Câncer;
- Doenças cardíacas;
- Hipertensão arterial;
- Diabetes;
- Doenças cutâneas (devido aos seus efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios);
- Hipoglicemiantes (redução do colesterol e triglicérides).
“Além disso, tem efeitos antimicrobiano, antiviral e antifúngico (contra candidíase em mulheres)”, destaca a especialista.
Cuidados ao consumir o alimento
Embora seja seguro para a maioria das pessoas, o consumo excessivo de alho pode causar alguns efeitos colaterais, como azia, gases e mau hálito. Pessoas com problemas de coagulação sanguínea, que fazem uso de anticoagulantes ou estão se preparando para uma cirurgia devem consultar um médico antes de aumentar o consumo do alimento.
Por Nicholas Montini Pereira
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