4 motivos para trabalhar como gestor de coworking
Profissão em ascensão oferece remuneração atrativa e possibilidade de crescimento profissional
Embora ainda pouco conhecida, a profissão de gestor de coworking tem crescido a cada ano e, hoje em dia, não é difícil encontrar quem deseja trabalhar em coworkings (escritórios compartilhados). Devido à praticidade, ambientes como estes vêm ganhando força na área profissional, o que demanda profissionais qualificados para organizar tais espaços, visando ao melhor aproveitamento para todos.
“O gestor de coworking é a pessoa que estará em contato com os clientes e à frente do escritório compartilhado o tempo todo, mantendo relacionamento estreito para atender a demandas e propor soluções inovadoras, que às vezes nem os próprios clientes identificaram ainda”, comenta Bruna Lofego, especialista em coworking.
Profissão do futuro
A gestão de coworking é uma profissão promissora e que não requer qualificação de longo prazo para se inserir no mercado de trabalho, além de oferecer remunerações atrativas. Sendo assim, se especializar na área é uma excelente alternativa, considerando sua ascensão. “É fundamental se preparar para a função por meio de cursos e imersões na área, mas não é preciso, por exemplo, cursar faculdade. Por isso, é uma área em que a inserção não é tão difícil”, explica a especialista em coworking.
No Brasil, houve crescimento de 63% nos coworkings entre 2019 a 2023. Com esse desenvolvimento, o número atual de espaços compartilhados no país chega a 2.443, de acordo com a edição mais recente do Censo do Coworking da plataforma Woba. Isso demonstra a popularidade do modelo no mercado e, consequentemente, como deve haver oportunidades para gerir os escritórios compartilhados nos próximos anos, principalmente nas capitais e regiões metropolitanas.
Habilidades que um gestor de coworking exige
Segundo Bruna Lofego, para ser um bom gestor de coworking é necessário ter alguns conhecimentos prévios. “Essa função exige diversas habilidades, entre elas capacidade de liderança, bom relacionamento interpessoal, já que irá lidar diretamente com os clientes que utilizam o espaço, além das habilidades técnicas, que vão desde conhecimentos em gestão administrativa até marketing de vendas.”
A seguir, Bruna Lofego lista 4 vantagens de investir na profissão. Veja!
1. Mercado em expansão
A expansão do mercado de coworkings é algo nítido quando tratamos de números, o que gera diversas oportunidades para quem procura novas oportunidades de se inserir em uma nova profissão. “Com as mudanças nas relações de trabalho e a procura por flexibilidade, muitos imóveis que antes estavam ociosos passaram a ser vistos como uma oportunidade de inovar e lucrar. Com isso, novos espaços são ocupados por coworkings, que necessitam de uma boa estrutura e administração”, avalia Bruna Lofego.
2. Baixa competitividade
Como uma profissão que acaba de ganhar visibilidade no mercado, ainda segue se desenvolvendo e se consolidando, buscando novos profissionais. Por isso, a concorrência não é considerada tão alta, o que é vantagem para quem quer iniciar no mercado.
“O setor de coworkings vem crescendo aos poucos, novos espaços estão sendo abertos e logo precisarão de profissionais especializados para a gestão. Quem se inserir no mercado agora estará largando na frente e, dentro de alguns anos, terá uma melhor colocação em relação à concorrência”, aponta a especialista.
3. Salário atrativo
Para a especialista, o salário pode ser chamativo, conforme os conhecimentos prévios do candidato. “A remuneração de um gestor de coworking tem uma média de R$ 6 mil por mês, podendo ser maior ou menor, dependendo do tempo de experiência à frente da gestão do negócio e também do nível de conhecimento sobre administração e áreas afins”, avalia a especialista em coworking.
4. Novos contatos
Por ser um espaço dividido onde há constante contato com diferentes empresas e profissionais, o coworking é um ambiente propício para se criar novas relações, favorecendo a troca de ideias para negócios ou parcerias, além da criação de conexões e troca de experiências.
“O gestor estará em contato direto com diferentes profissionais, de diversos setores, disponível para auxiliar em problemas e sempre buscando as melhores soluções. Esse tipo de relacionamento interpessoal ajuda no desenvolvimento profissional e possibilita crescimento. O gestor desse tipo de espaço, ao contrário do que alguns acreditam, lida não apenas com burocracias, planilhas e administração financeira, mas também com pessoas; por isso, precisa ter jogo de cintura”, finaliza Bruna Lofego.
Por Beatriz Bradley Moreira
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