5 dicas para te ajudar a controlar a ansiedade

Psicólogo explica como hábitos simples podem melhorar a saúde mental

  • Por EdiCase
  • 28/08/2023 14h15 - Atualizado em 28/08/2023 15h48
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Hábitos simples do dia a dia ajudam a reduzir os sintomas da ansiedade Hábitos simples do dia a dia ajudam a reduzir os sintomas da ansiedade Imagem: eamesBot | Shutterstock

Caracterizada por um sentimento de inquietude e de preocupação excessiva, a ansiedade tem afetado a vida de boa parte dos brasileiros, principalmente após a pandemia causada pelo vírus da COVID-19. Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a enfermidade acomete cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil está no topo da lista.

A ansiedade é uma resposta emocional e física natural. Ela faz parte da experiência humana e tem função evolutiva importante, preparando o organismo para lidar com os perigos iminentes. No entanto, quando se torna excessiva, persistente e interfere na vida cotidiana, pode se transformar em um transtorno de ansiedade.  

“Há situações em que é comum se sentir ansioso ou nervoso. Mas, quando esse sentimento começa a controlar o dia a dia e causar problemas ao bem-estar emocional e físico, é hora de procurar ajuda especializada”, explica o psicólogo André Carneiro, especialista em Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC).

Considerando isso, o profissional indica 5 dicas que ajudam a controlar a ansiedade e que você pode encaixar na sua rotina para manter o bem-estar do corpo e da mente. Confira!

1. Atenção à respiração

Uma das principais formas de acalmar-se durante uma crise de ansiedade é por meio da respiração correta: a diafragmática, que é profunda e consiste em inspirar pelo nariz e soltar o ar pela boca. “A respiração auxilia no relaxamento corporal e ajuda a acalmar os pensamentos. Por meio da respiração, é possível sair da resposta de luta ou fuga, vinda do sistema nervoso simpático, para a postura relaxada, de origem do sistema nervoso parassimpático”, esclarece o psicólogo.

2. Pratique exercício físico

Exercícios físicos são capazes de ajudar a combater diversos males, como ansiedade, depressão e estresse. “A prática de atividades físicas diminui, de forma significativa, os hormônios que desencadeiam o estresse, como o cortisol. Sem falar na liberação de endorfina e outras substâncias que auxiliam na melhora do humor”, explica André Carneiro.

Ilustração de uma mão recusando o café que está em cima de outra mão
Evitar consumir alimentos com cafeína ajuda a reduzir as crises de ansiedade (Imagem: hvostik | Shutterstock)

3. Reduza o consumo de café

Além do café, chás, chocolates e bebidas energéticas são ricos em cafeína, substância estimulante e com alto potencial de aumentar as crises de ansiedade. Assim, o indicado é reduzir bastante o consumo destes alimentos e bebidas, principalmente à noite para não atrapalhar o sono.

“O limite para o consumo de quantidade de cafeína pode variar de pessoa para pessoa. O ideal é observar como o corpo funciona ao ingerir alimentos com alto teor de cafeína. Mas, normalmente, o ideal é baixar o consumo e ficar atento aos horários em que são consumidos”, orienta o psicólogo.

4. Evite a procrastinação

A procrastinação pode se tornar um péssimo hábito, tanto para obtenção de resultados, em quaisquer áreas da vida, como para a saúde mental. “O hábito de procrastinar, muito geralmente, provoca estresse e desencadeia crises de ansiedade. Sendo assim, o ideal é ter organização para desempenhar as atividades do dia a dia”, orienta André Carneiro.

5. Busque ajuda de um profissional

Geralmente, a ansiedade não é resolvida sozinha nem de forma rápida – sem mudanças de pensamentos e atitudes. Para que os danos desse problema sejam menores e mais fáceis de contornar, quanto mais cedo houver ajuda especializada, melhor.

“Somente o profissional especializado poderá compreender os gatilhos que levam às crises de ansiedade e trabalhar para existirem menos impactos negativos possíveis na vida e no cotidiano de alguém”, explica André Carneiro.

Por Renata Maia

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