8 dicas para prevenir e combater o piolho em crianças

Especialista explica como alguns cuidados são importantes para garantir o controle da infestação desses parasitas

  • Por EdiCase
  • 07/03/2024 16h30 - Atualizado em 07/03/2024 17h06
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Transmissão do piolho ocorre pelo contato direto com alguém contaminado Transmissão do piolho ocorre pelo contato direto com alguém contaminado Imagem: Media Home | Shutterstock

A propagação de piolhos entre crianças nas escolas é comum devido às condições ideais para a transmissão desses parasitas. O contato físico próximo entre os alunos, seja durante brincadeiras ou atividades em grupo, proporciona oportunidades para a transferência de insertos de uma criança para outra.

O tricologista, cabeleireiro e cosmetólogo Tharik Bonomo explica que a pediculose da cabeça é o nome dado a infestação dos cabelos pelo parasita Pediculus humanus, isto é, pelo piolho. Eles são insetos pequenos, sem asas e que se alimentam de sangue.

Combater e prevenir o piolho em crianças é crucial não apenas pelo desconforto físico que esses parasitas podem causar, mas também pela importância de manter um ambiente saudável e prevenir a disseminação entre a comunidade escolar. Além disso, esses insetos podem causar coceira intensa, irritação no couro cabeludo e até mesmo infecções secundárias se não forem tratados adequadamente.

Por isso, abaixo, Tharik Bonomo dá algumas dicas para combater e evitar que o seu filho pegue piolho!

1. Examine regularmente a cabeça das crianças  

Epidemias de infestação de piolho geralmente acontecem com mais frequência em ambientes escolares, infectando crianças entre 3 e 12 anos, principalmente meninas. É recomendado que a cabeça dos pequenos seja sempre examinada e que passem o pente fino para evitar que a infestação se propague.

2. Fique atento aos sintomas 

De acordo com o tricologista Tharik Bonomo, os sintomas da pediculose são variados. “Os sintomas podem variar entre coceiras intensas no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço; podem surgir pontos avermelhados como picadas de mosquito; e o aparecimento de lêndeas (ovos de piolho), que surgem como pequenos pontos brancos grudados aos fios do cabelo”, destaca.

3. Lave os cabelos com loções específicas 

Lave os cabelos com xampus e aplicação de loções específicas para pediculose. Em alguns casos, pode ser necessária a medicação oral, prescrita por tricologista ou dermatologista.

O uso do pente fino ajuda no tratamento contra o piolho Imagem: LightField Studios | Shutterstock

4. Utilize pente fino 

Faça a remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente, um por um, pois os medicamentos não matam os ovos do parasita. “Se as lêndeas continuarem nos cabelos, a criança voltará com a infestação”, ressalta Tharik Bonomo.

5. Faça exames 

É importante que todos que convivem com a pessoa acometida pela pediculose sejam examinados e, se necessário, tratados, para evitar a reinfestação. Não é necessário realizar corte de cabelo.

6. Evite compartilhar acessórios 

Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto com pessoas infectadas pelo parasita.

7. Comunique a escola 

De acordo com o tricologista Tharik Bonomo, comunicar a escola é essencial para evitar a proliferação dos parasitas. “É fundamental que a escola seja comunicada sempre que alguma criança apresentar o problema. Dessa forma, todos podem ser tratados ao mesmo tempo, e o ciclo de recontaminação pode ser interrompido”, indica.

8. Realize atividades educativas sobre pediculose

Promova atividades educativas para as crianças sobre como os piolhos são transmitidos e as melhores práticas para evitar a infestação. Isso pode incluir sessões de leitura, vídeos educativos ou, até mesmo, atividades interativas que ensinem sobre a importância de não compartilhar itens pessoais e como manter uma boa higiene. Ao educar as crianças de maneira divertida e envolvente, aumenta-se a probabilidade de elas adotarem comportamentos preventivos contra a pediculose de forma consciente e eficaz.

Por Gabriela Dallo

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