Copa Feminina: 11 jogadoras que marcaram a seleção brasileira

O legado das jogadoras é marcado por conquistas, inspirando gerações futuras de atletas e elevando o nível do futebol feminino

  • Por EdiCase
  • 27/06/2023 18h01
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Copa de 2023 é última chance para Marta conquistar o título na seleção brasileira Copa de 2023 é última chance para Marta conquistar o título na seleção brasileira Imagem: Reprodução Digital | Lucas Figueiredo/CBF

Nesta terça-feira (27), a técnica Pia Sundhage anunciou as jogadoras que defenderão a seleção brasileira na Copa do Mundo Feminina, que acontecerá na Austrália e na Nova Zelândia entre julho e agosto deste ano. No Grupo F, o Brasil fará sua estreia contra o Panamá, em 24 de julho.

Convocadas do Brasil para a Copa de 2023

Veja as jogadoras convocadas para a Copa do Mundo 2023:

  • Goleiras: Letícia Izidoro, Luciana e Camila Rodrigues.
  • Laterais: Antônia, Bruninha e Tamires.
  • Zagueiras: Kathellen, Lauren, Mônica Hickmann e Rafaelle.
  • Meio-campistas: Adriana, Ary Borges, Duda Sampaio, Andressa Alves, Luana e Ana Vitória.
  • Atacantes: Bia Zaneratto, Debinha, Geyse, Kerolin, Nicole, Gabi Nunes e Marta.

História da seleção feminina

A seleção brasileira feminina foi criada oficialmente em 1988. Antes disso, o futebol feminino no Brasil era praticado de forma amadora, e não possuía uma estrutura organizada – ou reconhecimento. Então, a partir daquele ano, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a organizar as competições e a convocar jogadoras para representar o país em torneios internacionais.

Apesar de não ter conquistado ainda nenhuma Copa do Mundo, a seleção tem se destacado e conquistado outros importantes títulos, como Copa América (1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018 e 2022) e Pan-Americano (2003, 2007 e 2015).

Jogadoras que fizeram história

Ao longo da história, as jogadoras da seleção feminina brasileira têm se destacado de maneira extraordinária no cenário do futebol mundial. Com habilidades excepcionais, talento inigualável e dedicação incansável, elas deixam sua marca no esporte. Por isso, a seguir, confira 11 nomes referências no futebol feminino brasileiro!

1. Marta

Marta Vieira da Silva, conhecida simplesmente como Marta, nasceu em Dois Riachos, no estado de Alagoas, em 19 de fevereiro de 1986, e é considerada uma divisora de águas para a história do futebol feminino no Brasil. Ela possui 182 jogos pela seleção e 122 gols.

Ela teve um início modesto no futebol, jogando nas ruas de sua cidade natal e em times amadores locais. Sua habilidade e paixão pelo esporte chamaram atenção, e ela logo começou a se destacar em competições regionais e nacionais.

Destaque na seleção brasileira

A estreia de Marta na seleção brasileira aconteceu em 2002, quando ela tinha 16 anos. Desde então, ela se tornou uma figura central na equipe, liderando-a em campo e sendo reconhecida pela velocidade e habilidade de drible.

Ela foi eleita a Melhor Jogadora do Mundo pela FIFA por seis vezes, um recorde no futebol feminino. Também participou de várias edições da Copa do Mundo e das Olimpíadas, alcançando a medalha de prata em 2004 e 2008. Além disso, conquistou a Copa América Feminina em diversas ocasiões.

A jogadora se tornou a maior artilheira da história das Copas do Mundo, tanto no masculino quanto no feminino, e detém o recorde de gols marcados em Olimpíadas. Seu impacto nas partidas e sua liderança em campo inspira meninas prodígios por todo o país.

2. Formiga

Formiga participou de 7 Copas do Mundo (Imagem: Reprodução Digital | Lucas Figueiredo/CBF)

Nascida em Salvador, Bahia, em 3 de março de 1978, Formiga é conhecida por sua longevidade no esporte e por ser uma das jogadoras mais experientes. Desde 1995, quando estreou na seleção aos 17 anos, ela se tornou uma peça fundamental no meio-campo da equipe.

Ela participou de 7 edições da Copa do Mundo, um recorde no futebol feminino, e disputou 6 edições dos Jogos Olímpicos. Mesmo no meio-campo, Formiga contribuiu com gols importantes ao longo de sua carreira. Sua habilidade de marcação, leitura de jogo e capacidade de passe de bola a tornaram uma jogadora versátil e valiosa.

Ela foi campeã da Copa América Feminina em várias ocasiões e conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de 2004 e 2008. Em 2021, aos 43 anos, a jogadora se aposentou dos campos e seu legado perdurará por muitos anos na seleção brasileira.

3. Roseli

Roseli foi pioneira da Camisa 10 (Imagem: Reprodução Digital | Lucas Figueiredo/CBF)

Roseli de Belo, mais conhecida como Roseli, foi uma pioneira e uma figura histórica no futebol feminino brasileiro. Nascida em São Paulo, em 15 de setembro de 1964, a jogadora foi a primeira mulher a vestir a camisa 10 da seleção brasileira feminina de futebol, abrindo caminho para muitas outras jogadoras talentosas.

Roseli começou a jogar futebol desde cedo e sua estreia na seleção brasileira ocorreu em 1986, em uma época em que o futebol feminino tinha ainda menos reconhecimento e apoio. Ao longo de sua carreira, participou de várias competições internacionais, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, representando o Brasil.

A jogadora deixou um legado importante para as futuras gerações de jogadoras brasileiras – abrindo portas para as próximas camisas 10, Sissi e Marta.

4. Pretinha

Pretinha obteve muito sucesso internacional (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Nascida em Campinas, São Paulo, em 8 de abril de 1974, Pretinha ingressou no time da seleção em 1998, quando foi convocada para representar o Brasil em competições internacionais. Uma das conquistas mais notáveis foi a participação na Copa do Mundo Feminina de 1999.

Nesse torneio, ela marcou um gol decisivo nas quartas de final contra a Alemanha, ajudando o Brasil a avançar para as semifinais, em uma campanha histórica para a seleção. Pretinha também teve um papel importante na conquista da medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 1999, realizados em Winnipeg, Canadá.

Após uma carreira de sucesso, Pretinha encerrou a trajetória internacional em 2007. Sua contribuição para o esporte ajudou a pavimentar o caminho para futuras gerações de jogadoras e aflorar o sonho de conquistas em outros continentes. A jogadora foi fundamental para o crescimento e a popularização do futebol feminino no país.

5. Sissi

Sissi seguiu a camisa 10 de Roseli (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Sissi, nascida em 2 de junho de 1967 em Belém, Pará, foi uma jogadora talentosa e criativa, conhecida por suas excepcionais habilidades técnicas. Ela se destacou no futebol e foi convocada para a seleção brasileira em 1988. Sissi teve um papel crucial na histórica campanha do Brasil na Copa do Mundo Feminina de 1999, elevando o perfil do futebol feminino no país.

Além disso, contribuiu para a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de 1996. Sua habilidade de criar jogadas e sua precisão nos chutes a tornaram uma jogadora admirada e respeitada, deixando um legado significativo no futebol feminino brasileiro.

6. Cristiane

Cristiane é a segunda maior artilheira da história da seleção feminina (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Cristiane Rozeira de Souza Silva, conhecida como Cristiane, é uma das maiores artilheiras da seleção brasileira feminina de futebol. Nascida em Osasco, São Paulo, em 15 de maio de 1985, sua estreia na seleção brasileira ocorreu em 2003. Desde então, ela se tornou uma figura no ataque da equipe. A jogadora é conhecida por marcar gols importantes em competições como Copa do Mundo e Olimpíadas.

Ela é a segunda maior artilheira da história da seleção feminina e é reconhecida por sua habilidade de finalização de longa distância e presença física dentro da área. Entre suas conquistas, estão as medalhas de prata nas Olimpíadas e a Copa América Feminina. Cristiane segue ativa no futebol, jogando tanto no Brasil quanto no exterior, e continua a deixar sua marca no esporte.

7. Andressinha

A gaúcha foi convocada pela primeira vez aos 18 anos (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Andressa Cavalari Machry, conhecida como Andressinha, nasceu em Roque Gonzales, Rio Grande do Sul, em 1º de março de 1995. Ela começou a carreira nas categorias de base do Internacional. Sua habilidade no meio-campo chamou a atenção da seleção brasileira, e ela estreou no time nacional em 2013, aos 18 anos.

Andressinha é reconhecida por sua visão de jogo e precisão nos passes. Ao longo de sua carreira, conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2015 e nas Olimpíadas de 2016. Ela continua a ser uma peça importante no futebol feminino brasileiro.

8. Tamires

Tamires é a única mãe da seleção, com dois filhos (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Tamires Cássia Dias Gomes, conhecida como Tamires, é uma jogadora de futebol brasileira nascida em Tupã, São Paulo, em 2 de abril de 1987. Sua carreira começou nas categorias de base do América de São Manuel, onde seu talento e habilidade se destacaram.

Convocada para a seleção brasileira feminina, Tamires fez sua estreia em 2013 e possui 139 jogos pelo time. Sua versatilidade como lateral-esquerda e meia, combinada com velocidade, habilidade no drible e precisão nos cruzamentos, a tornam uma jogadora excepcional.

Ao longo de sua carreira, conquistou títulos e teve participações importantes, incluindo a medalha de prata na Copa do Mundo Feminina de 2007 e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2015. Ela também representou o Brasil nas Olimpíadas de 2016. Tamires continua ativa no futebol e contribui com seu talento e dedicação para a seleção brasileira em competições importantes.

9. Andréia

Andréia é reconhecida pelo destaque em reflexos rápidos (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Andréia dos Santos Suntaque, conhecida como Andréia, é uma ex-goleira brasileira que deixou sua marca no futebol feminino. Nascida em Osasco, São Paulo, em 14 de outubro de 1978, ela brilhou como uma goleira talentosa. Sua habilidade de defesa, agilidade e reflexos rápidos a colocaram em destaque, levando-a a ser convocada para a seleção brasileira em 1999.

Sua participação em várias edições da Copa do Mundo Feminina e das Olimpíadas contribuiu para o sucesso do Brasil em competições internacionais. Em 2011, Andréia encerrou sua carreira internacional, deixando um legado como uma das maiores goleiras do país.

10. Meg

Meg é referência para aspirantes à goleira em todo país (Imagem: Reprodução Digital | Margarida Neide)

Meg, a primeira goleira da seleção brasileira, teve uma jornada fascinante no mundo do esporte. Sua paixão pelo futebol começou na infância, e ao longo dos anos ela se destacou como jogadora de handebol e futebol de praia.

Após representar o Brasil no handebol, Meg decidiu focar no futebol e teve a oportunidade de participar da primeira Copa do Mundo Feminina da FIFA e dos Jogos Olímpicos de 1996. Depois de deixar a seleção, ela continuou jogando pelo Vasco até se aposentar aos 44 anos. Atualmente, Meg atua como comentarista esportiva, compartilhando sua experiência e conhecimento do jogo.

11. Debinha

Jogadora tem carreira internacional (Imagem: Reprodução Digital | CBF)

Debinha, nascida em Brasília, é uma jogadora que começou a fazer o nome na cidade natal. Sua estreia na seleção brasileira ocorreu em 2011, na Copa do Mundo Feminina. Desde então, ela é uma peça importante na equipe, graças à sua velocidade, habilidade de drible e capacidade de marcar gols. Entre suas conquistas, destaca-se a medalha de prata nas Olimpíadas de 2008 e sua participação em várias edições da Copa do Mundo.

Com uma técnica apurada, Debinha é reconhecida por criar oportunidades de gol para a equipe. Ela continua ativa no futebol, atuando em clubes internacionais de prestígio, como o North Carolina Courage, nos Estados Unidos, onde tem se destacado e conquistado títulos.

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