Fake news do PT: Haddad acusa vice de Bolsonaro de tortura

  • Por Jovem Pan
  • 23/10/2018 12h58 - Atualizado em 23/10/2018 13h14
Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo haddad Fernando Haddad criticou a aliança anunciada nesta terça-feira entre Rodrigo Garcia e Jair Bolsonaro

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, acusou — erroneamente — nesta terça-feira, 23, o general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), de ter torturado o cantor Geraldo Azevedo, preso em 1969 durante a ditadura militar.

“Bolsonaro nunca teve nenhuma importância no Exército. Mas o Mourão foi, ele próprio, torturador. O Geraldo Azevedo falou isso. Ver um ditador como eminência parda de uma  figura como Bolsonaro deveria causar temor em todos os brasileiros minimamente comprometido com Estado Democrático de Direito”, disse Haddad, durante uma sabatina promovida pelos jornal O Globo.

No último final de semana, durante um show na Bahia, Azevedo afirmou no palco: “Fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá”.

A informação, contudo é falsa. Mourão ingressou no Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 12 de dezembro de 1975, foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Artilharia. O cantor foi preso por 41 dias em 1969, portanto, muito tempo antes de Mourão iniciar a carreira militar.

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