Nove milhões de eleitores tiveram problemas com biometria no primeiro turno

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2018 12h45 - Atualizado em 27/10/2018 12h45
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Célio Messias/Estadão Conteúdo Eleitor que tiver problema com biometria não ficará sem votar, segundo Justiça Eleitoral

Cerca de 9 milhões de eleitores que tiveram que usar a biometria no primeiro turno das eleições – ocorrido em 7 de outubro – não foram identificados imediatamente no momento da votação, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Esse número inclui quem votou sem a identificação por digital porque não conseguiu completar o procedimento e quem obteve sucesso após mais de uma tentativa. Atualmente, a biometria é obrigatória para 73,7 milhões de eleitores do país.

Por meio de nota, o TSE afirmou que considera “aceitável” a quantidade de pessoas que tiveram problema com a biometria no primeiro turno, e que a modalidade existe para trazer “mais segurança ao processo eleitoral, e não maior agilidade”.

Os problemas com a identificação por digital são apontado como uma das causas de filas enfrentadas nos colégios. A justiça aposta que neste domingo (28) a demora deve diminuir, já que será preciso votar em apenas dois candidatos onde houver pleito para governador.

O TSE aponta a qualidade das impressões coletadas como motivo para as falhas. “Características particulares” das digitais e forma de cadastro também são pontos analisados para que o serviço melhore futuramente.

“É importante destacar que, no segundo turno, esses eleitores, bem como aqueles que já fizeram o cadastro na Justiça Eleitoral, serão novamente identificados por meio de suas digitais no momento da votação”, informou o tribunal.

Se houver problemas, nenhum eleitor ficará sem votar. “Em qualquer caso, se as digitais não forem reconhecidas após quatro tentativas, o mesário, utilizando sua própria digital, liberará o acesso do eleitor à urna eletrônica.”

*Com informações do Estadão Conteúdo

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