Alckmin: adversário pode ser Lula ou outro; quem decide é a Justiça e o PT

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/03/2018 16h35
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Rovena Rosa / Agência Brasil Rovena Rosa / Agência Brasil Pré-candidato à Presidência, Alckmin voltou a afirmar que ninguém está acima da lei e ressaltou: "cabe respeitar a decisão do poder judiciário"

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) dar uma liminar evitando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja preso até o dia 4 de abril, o governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), disse mais uma vez que “ninguém está acima da lei”. Ele declarou ainda que quem vai escolher o adversário do PSDB nas eleições será a Justiça e o PT.

“Cabe respeitar a decisão do poder judiciário, não é uma decisão definitiva, cabe aguardar”, disse Alckmin, após participar do lançamento da Campanha do Agasalho 2018. “Ninguém está acima da lei, a lei é para todos na República e o Judiciário é um poder independente e autônomo.”

Alckmin afirmou não ver pressão no Supremo para julgar o ex-presidente. Para ele, um juiz de Suprema Corte julga de acordo com a lei e o interesse público. “Juiz de suprema corte é extremamente tarimbado, experiente, que vai julgar de acordo com a lei e o interesse público”.

O tucano negou que espera uma campanha sem a presença de Lula e disse que o adversário do PSDB será decido pela Justiça e pelo PT. “Não escolhemos adversário. O PT será nosso adversário, pode ser Lula, pode ser outro, quem decide é a Justiça e o PT”, declarou.

O governador chegou atrasado para a cerimônia, depois de não comparecer a uma agenda pública pela manhã. Segundo sua assessoria, ele estava no interior do Estado no começo do dia e teve despacho internos no Palácio dos Bandeirantes. Na coletiva de imprensa organizada para o lançamento da campanha, após a cerimônia, apenas a primeira-dama Lu Alckmin fez declarações e respondeu perguntas. Alckmin falou quando foi abordado por jornalistas na sequência, ao sair do evento.

Em sua fala, Lu falou da campanha do marido ao Planalto e disse que quer levar o trabalho social ao País através de cursos de capacitação profissional. “Se Deus me permitir e, lógico, se o Geraldo for presidente, eu vou fazer com muita honra, meu sonho é levar qualificação profissional às pessoas.”

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